“…Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.2, p. 01-13, 2024 dia, foi uma adversidade que necessitou colocar em prática a colaboração entre as diversas áreas de saberes.Consoante a esse contexto, tem-se os programas de Residência em Saúde como uma modalidade de formação em serviço, cujo trabalho se põe como eixo condutor, e as instituições de saúde como locais de práticas. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) como proposta de um sistema universal, compõe o cenário de prática para a formação de profissionais da saúde de maneira integrada baseada em saberes experimentais, dando destaque a figura do preceptor capaz de unir saberes teóricos à realidade dos serviços, como aquele que media, orienta, integra, acompanha, escuta e avalia estudantes em sua formação(De Paula;Toassi, 2021).Em virtude disso, o cotidiano dos profissionais de saúde encontra-se em uma posição de acompanhar e ser acompanhados por outro profissional em formação. Nessa lógica pode-se afirmar a possibilidade de transformação dos atores envolvidos, à construção de um espaço coletivo de aprendizagem e interdisciplinaridade como inferência nos processos assistenciais(Silva et al, 2022).Durante a pandemia, apesar das limitações de acesso aos alunos no campo prático por questões de segurança, o residente, reconhecido como profissional habilitado para o desenvolvimento de suas competências, seguiu com suas atividades práticas.…”