ANGELO, M. Visitas restritas a crianças hospitalizadas: uma barreira para a interação mãe-filho. Muitos autores têm apontado que a criança necessita de um relacionamento carinhoso, próximo e contínuo com a mãe e que, se separadas por um período prolongado de tempo, a saúde e bem-estar da criança podem ser prejudicados. BOWLBY 3 , em seus trabalhos sobre privação materna, e ROBERT-SON 17 , em seus estudos sobre a criança pequena no hospital, enfatizam a necessidade que a criança tem da presença da mãe, sugerindo a não interrupção do relacionamento mãe-filho, para o bom desenvolvimento da criança.A aceitação e compreensão do fenômeno "relacionamento criança--mãe" é necessária para a formação do enfermeiro, devendo ser encarado como algo sujeito à sua intervenção, tendo em vista que este profissional é o responsável pela manutenção e promoção do ambiente emocional adequado à criança hospitalizada. Sendo assim, é sua a responsabilidade de atuar junto aos pais, porque eles fazem parte do ambiente emocional da criança, protegendo e fortalecendo o relacionamento deles com o filho, durante a hospitalização.Verifica-se que a presença da mãe junto ao filho hospitalizado tem sido vista por vários autores como benéfica, tanto para a criança como para a própria mãe, sendo propostas, por este motivo, várias medidas para a não interrupção do relacionamento durante a internação da criança.