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É sabido que, apesar das anastomoses existentes entre as três fontes arteriais que irrigam o encéfalo -carótidas internas e sistema vértebro-basilar -o sangue de cada uma dessas fontes sangüíneas irriga, em condições normais, território encefálico mais ou menos estanque. Assim, quando uma substância de contraste é injetada em um dêsses troncos arteriais, tornam-se visíveis, na maioria dos casos, apenas os ramos de distribuição dêsse vaso.Em patologia neurológica há eventualidades nas quais é necessária a visibilização da maior parte ou de todo o sistema vascular encefálico, exigindo injeções sucessivas de contraste em cada uma das fontes arteriais do encé-falo mediante três punções arteriais, duas nas carótidas e uma na artéria vertebral. Além disso, para o estudo radiológico de cada grupo vascular, são necessárias pelo menos duas incidências diferentes, ântero-posterior e perfil, o que exige duas injeções de contraste em cada artéria. Nota do autor -Trabalhar na Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo é um privilégio: a harmonia no trabalho, aliada ao espírito de amizade e de lealdade reinante entre os elementos que o constituem, conferem a êsse Serviço as características de ambiente apropriado para trabalho profícuo. Esta tese, um dos frutos dessas condições ambientais, impõe a consignação de agradecimentos a todos os colegas que trabalham nessa Clínica. Agradecemos ao Prof. Raphael Penteado de Barros, mestre e amigo, a generosa acolhida na Secção de Radiodiagnóstico; ao pessoal técnica dessa Secção, nossa gratidão pelo valioso auxílio e eficiente colaboração no trabalho diário. Todos os elementos do Serviço de Anestesia do Hospital das Clínicas a quem devemos boa parte do êxito dêste trabalho merecem nosso profundo reconhecimento; ao Dr. Antonio Pereira de Almeida, elemento de elite dêsse Serviço, homem de idéias a quem tanto devemos, consignamos um agradecimento especial.
É sabido que, apesar das anastomoses existentes entre as três fontes arteriais que irrigam o encéfalo -carótidas internas e sistema vértebro-basilar -o sangue de cada uma dessas fontes sangüíneas irriga, em condições normais, território encefálico mais ou menos estanque. Assim, quando uma substância de contraste é injetada em um dêsses troncos arteriais, tornam-se visíveis, na maioria dos casos, apenas os ramos de distribuição dêsse vaso.Em patologia neurológica há eventualidades nas quais é necessária a visibilização da maior parte ou de todo o sistema vascular encefálico, exigindo injeções sucessivas de contraste em cada uma das fontes arteriais do encé-falo mediante três punções arteriais, duas nas carótidas e uma na artéria vertebral. Além disso, para o estudo radiológico de cada grupo vascular, são necessárias pelo menos duas incidências diferentes, ântero-posterior e perfil, o que exige duas injeções de contraste em cada artéria. Nota do autor -Trabalhar na Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo é um privilégio: a harmonia no trabalho, aliada ao espírito de amizade e de lealdade reinante entre os elementos que o constituem, conferem a êsse Serviço as características de ambiente apropriado para trabalho profícuo. Esta tese, um dos frutos dessas condições ambientais, impõe a consignação de agradecimentos a todos os colegas que trabalham nessa Clínica. Agradecemos ao Prof. Raphael Penteado de Barros, mestre e amigo, a generosa acolhida na Secção de Radiodiagnóstico; ao pessoal técnica dessa Secção, nossa gratidão pelo valioso auxílio e eficiente colaboração no trabalho diário. Todos os elementos do Serviço de Anestesia do Hospital das Clínicas a quem devemos boa parte do êxito dêste trabalho merecem nosso profundo reconhecimento; ao Dr. Antonio Pereira de Almeida, elemento de elite dêsse Serviço, homem de idéias a quem tanto devemos, consignamos um agradecimento especial.
Êste trabalho versa sôbre a visibilização das fontes arteriais do encéfalo mediante injeção de substância radiopaca por via carotídea, graças ao bloqueio circulatório resultante do aumento da pressão intrapulmonar. São consideradas fontes arteriais encefálicas as carótidas comuns, as artérias vertebrais, o tronco braquiocefálico e os segmentos pré-vertebrais das artérias subclávias. A punção arterial, transcutânea, é feita em uma das carótidas comuns ou, excepcionalmente, no tronco braquiocefálico ou na artéria subclávia (segmento pré-vertebral). Para aumentar a pressão intrapulmonar, o pulmão do paciente é insuflado com oxigênio através da sonda traqueal munida de "cuff". Uma válvula, colocada entre a fonte de oxigênio e a sonda traqueal, permite controlar a pressão intrapulmonar, que não deve exceder a 75 mm Hg. A injeção de substância contrastante é feita em 2 a 3 segundos e deve ser iniciada assim que a pressão intrapulmonar atinge o valor de 75 mm Hg, prèviamente fixado na válvula. A compressão digital da carótida a jusante do ponto de inserção da agulha tem sido recurso complementar eficiente, proporcionando visibilização de tôdas as artérias da região de modo nítido e constante. São expostos os resultados de 46 exames realizados segundo a técnica descrita. Nenhum caso de acidente foi registrado. Embora haja ainda alguns pontos obscuros e pormenores de técnica que devem ser aperfeiçoados ou modificados, a simplicidade e a segurança do método permitem situá-lo em posição vantajosa entre seus congêneres.
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