2016
DOI: 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2016.137300
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Paisagens transformadas: a arqueologia de povos Jê no Paraná, sul do Brasil

Abstract: No estudo foram analisados sítios Itararé-Taquara no Paraná, especialmente paleo-aldeias e abrigos-sob-rocha, em relação à estrutura e à transformação da paisagem, discutindo dados geoarqueológicos e cronológicos, de 4.000 a 600 anos atrás. A disposição espacial de aldeias, habitações e áreas sagradas em relação ao relevo, a mobilização de terra com a construção de aterros com formatos circulares a lineares, a escavação de estruturas semi-subterrâneas,com funções variadas, permitem refletir sobre aspectos simb… Show more

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“…A localização das datas regionalmente mais recuadas permite identificar que, no ano 210 AD, as migrações Jê já haviam alcançado o planalto rio-grandense. A data mais recuada está situada na região nordeste paranaense, 1.941 +/-35 anos AP (9 AD) para o sítio Caverna do Morro Azul 1 (Parellada, 2016). Para a região de Urubici, no vale do rio Canoas, no planalto catarinense, De Masi (2001) apresenta uma data de 1.840 +/-40 AP (110 AD).…”
Section: Discussionunclassified
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“…A localização das datas regionalmente mais recuadas permite identificar que, no ano 210 AD, as migrações Jê já haviam alcançado o planalto rio-grandense. A data mais recuada está situada na região nordeste paranaense, 1.941 +/-35 anos AP (9 AD) para o sítio Caverna do Morro Azul 1 (Parellada, 2016). Para a região de Urubici, no vale do rio Canoas, no planalto catarinense, De Masi (2001) apresenta uma data de 1.840 +/-40 AP (110 AD).…”
Section: Discussionunclassified
“…Os dados cronológicos disponíveis na bibliografia para os sítios 'proto-Jê' (Quadros 1 a 3) alcançam 2.858 +/-35 anos AP para o Abrigo Jaguariaíva, no segundo planalto paranaense (Parellada, 2016), e 2.640 +/-40 anos AP, no sítio SC. CL.43, escavado por Schmitz et al (2010), em São José do Cerrito, no planalto catarinense.…”
Section: Cronologiaunclassified
“…A autora, ao escrever sobre o histórico das pesquisas arqueológicas no alto vale do rio Ribeira no Paraná, indicou que a partir de 1983 foram realizadas prospecções arqueológicas pelo Departamento de Arqueologia do Museu Paranaense com a localização de sítios das tradições Umbu e Itararé-Taquara. Parellada (2016) observou que no alto Ribeira, no Paraná, houve uma concentração Jê, entre 1000 e 700 anos atrás, com paisagens ocupadas, na planície litorânea ou em relevo montanhoso, com grandes desníveis altimétricos. Para a autora, no Paraná os Jê ocuparam especialmente aldeias a céu aberto, algumas em cristas de morro, como as do alto Ribeira, Serra do Mar e topo de canyons com campos associados a matas de pinheiros Araucária, como em planícies aluviais e litorâneas e em abrigos, algumas vezes com sepultamentos e arte rupestre.…”
Section: Sítios Cerâmicosunclassified
“…Importantes trabalhos arqueológicos desenvolvidos nesta área já revelaram um patrimônio de elevado valor científico, histórico e cultural. Há contribuições clássicas de Blasi (1972), Blasi et al (1991), Chmyz (1976) e pesquisas mais recentes como as de Silva (1999), Arnt (2002), Cavalheiro (2004), Silva, Melo e Parellada (2006), Silva, Parellada e Melo (2007), Parellada (2007Parellada ( , 2008Parellada ( , 2009Parellada ( , 2015Parellada ( , 2016, Gomes (2011), Oliveira (2014) e Pontes, Silva e Massuqueto (2020). Contudo, o potencial para novos registros arqueológicos na região dos Campos Gerais do Paraná está longe de ser esgotado, pois ainda há muitas áreas não exploradas ou com poucos levantamentos detalhados.…”
Section: Introductionunclassified