“…No Brasil, excluindo as causas externas, as doenças cardiovasculares (DCV) são responsáveis por 31,8% dos óbitos, sendo consideradas até 2019 a principal causa de morte, principalmente dentre os idosos (1,2) , grupo em que cerca de 85% das mortes ocorrem por infarto agudo do miocárdio (IAM) (3) .A diminuição desses índices pode ser revertido por meio de intervenções amplas de promoção de saúde e detecção precoce, com tratamento oportuno em local adequado, diminuição dos fatores de risco, além da melhoria da atenção à saúde (3) . Neste cenário, algumas condições como, por exemplo, a doença aterosclerótica coronária obstrutiva e as doenças estruturais do coração e do leito vascular extra cardíaco demandam procedimentos diagnósticos e terapêuticos de alta densidade tecnológica (4) , tornando-se necessários encaminhamentos, articulados e coordenados pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), para que as pessoas não se percam nas idas e vindas pelos diferentes serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).Os procedimentos relacionados às DCV vêm aumentando progressivamente em todo o mundo (3) , dentre elas a cirurgia de revascularização do miocárdio para tratamento da doença arterial coronária obstrutiva (5) , realizada aproximadamente em 80,0% pelo SUS no país (6) .…”