A osteoporose caracteriza-se como uma doença crônica degenerativa, que afeta a microarquitetura óssea, tornando-os porosos e mais suscetíveis às fraturas. Devido ao aumento dos casos de incidência desta patologia e todas as morbidades associadas, a comunidade científica tem se esforçado para encontrar formas eficazes, tanto na sua prevenção quanto no seu tratamento. O objetivo deste estudo foi verificar se a prática da equoterapia interfere na qualidade óssea, bem como identificar os benefícios e/ou malefícios relacionados e quais os cuidados necessários para a prática segura desta atividade. Foi realizado um estudo de caso com uma mulher osteopênica pósmenopáusica. A participante submeteu-se a prática de 12 sessões de equoterapia e foram realizados exames de DXA pré e pós-terapia. Os exames revelaram, através do T-score, um incremento de massa óssea no pós-teste do fêmur da participante, que de -1,7(pré-terapia) passou a ser de -1,4 (pós-terapia). O T-score da coluna lombar não se alterou. Foi observado que a equoterapia, além dos demais benefícios associados, interfere de forma positiva na DMO, seja no seu incremento ou na sua manutenção. Contudo, o estudo não é conclusivo, tornando-se necessário seu aprofundamento.