Fiquei muito feliz ao saber por colegas que um número especial de Tempo Social seria consagrado à sociologia econômica. A principal razão para ficar tão animado com essa iniciativa é o fato de ela propiciar uma boa oportunidade de iniciar uma discussão da sociologia econômica européia e norteamericana com colegas brasileiros -algo que deverá decerto promover novos e criativos avanços nessa área de estudos. Precisamos de uma sociologia econômica verdadeiramente global, apoiada em visadas procedentes do mundo inteiro; e tenho a esperança de que os intelectuais e cientistas sociais brasileiros se interessem pelas tentativas recentes de reviver a sociologia econômica e, assim, fiquem desejosos de se juntar nesse projeto intelectual cujas raízes remontam a eruditos como Karl Marx, Max Weber, Joseph Schumpeter e Karl Polanyi.A sociologia econômica pode ser definida de modo conciso como a aplicação de idéias, conceitos e métodos sociológicos aos fenômenos econômicos -mercados, empresas, lojas, sindicatos, e assim por diante. Apoiando-se no enfoque de Max Weber, a sociologia econômica estuda tanto o setor econômico na sociedade ("fenômenos econômicos") como a maneira pela qual esses fenômenos influenciam o resto da sociedade ("fenômenos economicamente condicionados") e o modo pelo qual o restante da sociedade os influencia ("fenômenos economicamente relevantes") (cf. Weber, 1949). A economia pode, por exemplo, influenciar a arte ou a religião; e *Gostaria de agradecer em especial a Sergio Miceli e Nadya Araujo Guimarães pelo convite tão amável para participar deste número de Tempo Social. Também sou grato a Mabel Berezin e Harry Makler.
Fiquei muito feliz ao saber por colegas que um número especial de Tempo Social seria consagrado à sociologia econômica. A principal razão para ficar tão animado com essa iniciativa é o fato de ela propiciar uma boa oportunidade de iniciar uma discussão da sociologia econômica européia e norteamericana com colegas brasileiros -algo que deverá decerto promover novos e criativos avanços nessa área de estudos. Precisamos de uma sociologia econômica verdadeiramente global, apoiada em visadas procedentes do mundo inteiro; e tenho a esperança de que os intelectuais e cientistas sociais brasileiros se interessem pelas tentativas recentes de reviver a sociologia econômica e, assim, fiquem desejosos de se juntar nesse projeto intelectual cujas raízes remontam a eruditos como Karl Marx, Max Weber, Joseph Schumpeter e Karl Polanyi.A sociologia econômica pode ser definida de modo conciso como a aplicação de idéias, conceitos e métodos sociológicos aos fenômenos econômicos -mercados, empresas, lojas, sindicatos, e assim por diante. Apoiando-se no enfoque de Max Weber, a sociologia econômica estuda tanto o setor econômico na sociedade ("fenômenos econômicos") como a maneira pela qual esses fenômenos influenciam o resto da sociedade ("fenômenos economicamente condicionados") e o modo pelo qual o restante da sociedade os influencia ("fenômenos economicamente relevantes") (cf. Weber, 1949). A economia pode, por exemplo, influenciar a arte ou a religião; e *Gostaria de agradecer em especial a Sergio Miceli e Nadya Araujo Guimarães pelo convite tão amável para participar deste número de Tempo Social. Também sou grato a Mabel Berezin e Harry Makler.
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