Os Guarani e a Redução Jesuítica: tradição e mudança técnica na cadeia operatória de confecção dos artefatos cerâmicos do sítio Pedra Grande e entorno

Zuse, Silvana

doi:10.11606/d.71.2009.tde-12082009-154227

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“…Silvana Zuse (2009), por exemplo, ao estudar a confecção da cerâmica guarani nas reduções jesuíticas aponta que a presença do torno teria sido um elemento definidor para que a produção passasse a ser masculina. Se a inserção do torno no âmbito do processo colonizador significou isso mesmo -questão que requer mais estudos, temos aí um efeito da colonização.…”

Section: As Relações De Gênero Na Cerâmica De Produção Local/ Regionalunclassified

<b>A Look at Gender Relations in the Production of Clay Things</b>

Wichers

Queiroz²,

Freitas³

et al. 2018

HAB

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Section: As Relações De Gênero Na Cerâmica De Produção Local/ Regionalunclassified

<b>A Look at Gender Relations in the Production of Clay Things</b>

Wichers

Queiroz²,

Freitas³

et al. 2018

HAB

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“…Estes devem ser compatíveis e podem acrescentar algo à técnica já desenvolvida, caso contrário, esta inovação não será absolvida pelo grupo. Com isso a tecnologia de um grupo só poderá se desenvolver e se modificar seguindo uma trajetória lógica, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela cultura da qual faz parte, pois há uma relação íntima entre a tecnologia e a sociedade que a produz (Zuse, 2009;Viana, 2005). Ainda de acordo com Zuse (2009): Nobre (2013) comenta que quando novos elementos vão sendo incorporados à técnica desenvolvida por determinado grupo, que podem ser adquiridos através da observação da técnica utilizada por outros grupos, ocorre uma heterogeneidade na tecnologia desse povo; porém há maior semelhança entre esses grupos.…”

Section: Sistemas Técnicos No Estudo Da Cerâmica Arqueológicaunclassified

Grupos Ceramistas Da Ilha De Sorobabel, Itacuruba-Pe: Continuidade E Mudança Tecnológica

Lima¹,

Medeiros²,

Castro³

2016

Noctua

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“…Apesar das peças com a presença de engobo representarem percentuais pequenos do total de peças analisadas, a sua identificação se mostra muito importante para a compreensão do contexto histórico ao qual o sítio está inserido. De acordo com Brochado (1973), Tocchetto (1996a) e Zuse (2009), o uso de engobo vermelho -que é maioria em todos os três sítios analisados -em contextos 100 de contato muitas vezes está atrelado a continuidades de práticas indígenas e persistências culturais.…”

Section: Engobo -Localização E Coloraçãounclassified

“…Com relação ao uso de engobo vermelho, Brochado (1973), Tocchetto (1996a) e Zuse (2009) frequentemente associam esta prática a comunidades indígenas, especialmente de tradição Tupiguarani. Ao compararmos os exemplos das tabela 35, podemos compreender porque é possível observar uma continuidade nesta prática de acabamento.…”

Section: Motivos Decorativos Exclusivosunclassified

“…Tais disposições entre práticas associadas a grupos indígenas, europeus e africanos na cerâmica de período colonial brasileira já foram trabalhadas em artigos, teses e dissertações como Brochado (1973); Dias Júnior (1988); Agostini (1998b), Tocchetto (1996a), Zuse (2009), Magalhães (2015), Sallum (2018), Moreira (2019), e neles a presença de motivos incisos, escovados e engobos é tida como característica destas confluências e persistências culturais.…”

Section: Motivos Decorativos Exclusivosunclassified

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Cacos fragmentados em uma sociedade conectada: produção e distribuição de cerâmica utilitária na São Paulo colonial

Manfrini¹

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pelas valiosas recomendações de leitura e por me elucidar acerca de diversas decorações encontradas em São Paulo e possíveis correlações com cerâmicas portuguesas. Ao Prof. Dr. Eduardo Goés Neves, pelos comentários bondosos e pertinentes acerca da minha pesquisa durante a disciplina de História da Arqueologia. Ao Dr. Rafael Abreu de Souza e ao colega Marcel Lopes, pelas conversas acerca das análises do sítio Pinheiros 2, e pelos valiosos comentários e direcionamentos que me foram proporcionados. Ao colega Mauro Karasinski, por me ajudar, com muita paciência, a elaborar o mapa de dispersão de peças na Casa do Bandeirante no AutoCAD. Ao Renato Mangueira, pelas conversas pacientes durante minhas análises no CASP/SP, além de disponibilizar de forma solícita todos os mapas produzidos em sua dissertação, que foram de extrema importância para a minha pesquisa. Ao Prof. Dr. Marcos André Torres de Souza, pelas valiosas recomendações de leitura. À toda equipe do CASP (ao menos enquanto eu estive lá): Aline Porfírio, Ana Luíza Brólio, os dois Andrés, Chico, Seu Marcelino, Gilson, toda a equipe de seguranças e do educativo, e não menos importantemente, aos felinos Jane, PCC, Guedes, Mãe e Cleo. A companhia de todos fez os meses de análise no CASP serem menos cansativos e solitários, além de promover muitas risadas, principalmente durante as análises em dias de jogos da Copa do Mundo de 2018. Ao Hélio Rosa de Miranda, pela sua incansável ajuda em conseguir livros e artigos de difícil acesso, e por ainda digitalizá-los, me permitindo acessar estes textos remotamente. Sem você a pesquisa e o levantamento bibliográfico teriam sido muito mais difíceis. À Cristina Demartini e ao Seu Regivaldo, por toda a paciência comigo nas reservas técnicas do MAE/USP, andando para cima e para baixo com dezenas de caixas de acervo, e solicitando acesso diversas vezes ao dia para devolver ou pegar novas caixas. A los administradores del foro-web Cruces y Medallas (https://www.cruces-medallas.com) por la ayuda en identificar y periodizar el crucifijo encontrado en la Casa do Bandeirante. A todos os estagiários do laboratório do MAE/USP, em especial ao João, Bia, Maju, Lui, Tayná e Camila. A presença de vocês no laboratório realmente aliviava o ambiente, mesmo comigo sobrecarregado e eventualmente mal-humorado durante as análises. À mestra e amiga Melina Pissolato Moreira, pelo companheirismo, pelas inúmeras conversas, pelos desabafos, pelas leituras de capítulos e artigos, pelos comentários construtivos, pela amizade, pelos almoços no Peruano, pelos jantares no seu apartamento, por tudo mais que você sabe que significou para mim ao longo deste mestrado. Você tem minha eterna gratidão. À mestra e amiga Letícia Ribeiro, pela paciência e didática na minha primeira análise cerâmica ainda no final de 2016. Agradeço também por todas as conversas, dicas, desabafos, recomendações, e acima de tudo, a nossa amizade. À mestra e amiga Daniela Ortega, pela amizade, companheirismo e por ser esse espírito leve. Agradeço também por ser tão solícita em me ensinar ...

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Os Guarani e a Redução Jesuítica: tradição e mudança técnica na cadeia operatória de confecção dos artefatos cerâmicos do sítio Pedra Grande e entorno

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