Os fatores associados à relação entre tempo de tela e aumento de ansiedade em crianças e adolescentes durante a pandemia de COVID-19: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: Analisar os fatores envolvidos na relação entre aumento do tempo de tela e a presença de ansiedade em crianças e adolescentes durante o período da pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de artigos científicos sobre aumento do tempo de tela e ansiedade de crianças e adolescentes durante o período da pandemia de COVID-19. Foram analisados artigos das bases de dados Scielo, PubMed, Medline, Capes e Lilacs, durante o mês de abril de 2022. A busca limitou-se a artigos na língua portuguesa e inglesa, publicados durante o período da pandemia de COVID-19, completos ou disponíveis na íntegra, e com referência ao tema. Resultados: A busca inicial nas bases de dados resultou em um total de 89 publicações. Após a leitura dos títulos e resumos, 14 foram selecionados para leitura na íntegra e, destes, 8 foram escolhidos para o estudo. Conclusão: É evidente, portanto, o aumento ansiedade como impacto negativo do uso excessivo de telas durante a pandemia do COVID-19 e os fatores associados. Apesar da existência de uma escassa literatura sobre o assunto no período de tempo em questão, o conteúdo apresentado é apenas um passo para demonstrar a importância da necessidade de uma discussão ativa sobre o assunto.

Consequências do tempo de tela na vida de crianças e adolescentes

“…É interessante incentivar um planejamento do dia a dia dos responsáveis com a criança ou o adolescente, com exercícios, atividades de lazer e interações que priorizem a troca social pessoalmente, com uma boa comunicação entre ambas as partes (Andrade et al, 2022).…”

“…(Dominguis-Montanari, 2017). Mais recentemente, houve um aumento no uso de dispositivos devido à rotina que havia se estabelecido durante a pandemia do COVID-19, positiva por diminuir o distanciamento físico entre as pessoas, mas maléfica por sugerir um contato excessivo com o mundo virtual, inclusive para realização de aulas em regime remoto, o que aumentou a percepção disso como um problema (Andrade et al, 2022).…”

Reflexão sobre o tempo de tela e a qualidade do sono

“…A pandemia ocasionada em decorrência da disseminação da Covid-2019 gerou mudanças de comportamentos, muitos hábitos foram adquiridos e outros excluídos (Arantes et al, 2021;Andrade et al, 2022). Neste período pandêmico, observou-se no presente estudo que houve um aumento do uso de tela, 93% afirmaram que utilizam dispositivos eletrônicos por mais tempo, confirmando o aumento no tempo de tela.…”

“…Conforme Leão, (2020) Apud Munaro (2016), o tempo máximo recomendado do uso de tela é de menos de duas horas diárias, mostrando assim preocupação com os hábitos dos respondentes pesquisados, pois, o uso prolongado da tela, pode acarretar o comprometimento na aprendizagem, já que, o cérebro começa a mostrar indícios de fadiga a partir de 30 minutos de videoconferência (Chawla, 2021;Andrade, et al, 2022).…”

Educação física e qualidade de vida: reflexões e perspectivas atuais

“…We evaluated 52 students diagnosed with ASD, aged between 7 and 12 years old, participants of the aquatic activities workshop of the specialized educational service in Physical Education in the Espaço Com-Vivências Project (PECV). Material and Method: The aquatic skills assessment instrument was developed at PECV and is structured through the use of scores to indicate aquatic skills in order to determine the types of assistance and assess learning, containing 28 items, where alternatives are marked: no (0), in process (1) and yes (2). Scoring criteria: 0-10 -adaptation to the aquatic environment, 11-30 -initiation of learning to swim and 31 to 56 -improvement.…”