Os auxílios financeiros são fornecidos aos discentes, mas como toda e qualquer política deve ser acompanhada e avaliada. Para estabelecer o perfil, hábitos e a forma como esses recursos são geridos, torna-se necessário conhecer o grau de alfabetização financeira dos beneficiários. Calculou-se o índice de alfabetização financeira de 211 discentes (nacionais e estrangeiros lusófonos, dos Campi da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira-Unilab, interior do Ceará), representando 13,6% dos beneficiários de 2018. Estudo de caso quantitativo e descritivo. A metodologia para a construção do questionário e cálculo dos índices baseou-se na OCDE/INFE (2018). Investigou-se as possíveis influências das variáveis socioeconômicas e demográficas sobre a alfabetização através da Modelagem Linear Automático, utilizando todos os subconjuntos dos possíveis preditores do modelo; após assegurada a normalidade (Shapiro-Wilk) e ausência de correlações (Pearson). Encontrou-se 0.68 para o comportamento, 0.41 para atitude e 0.23 para o conhecimento financeiro, considerados baixos, em especial, o conhecimento financeiro. As variáveis que mais afetaram os resultados foram as de curso, religião e idade. Em conclusão, o estudo sugere que esforços devam ser empreendidos em programas de educação financeira continuados.