Os Discursos Da Política Nacional De Alfabetização E Suas Representações

Abstract

Este artigo analisa os discursos adotados pela Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída pelo Decreto n° 9765 de 11 de abril de 2019. Para isso, realizou-se um estudo documental do Caderno da Política Nacional de Alfabetização seguindo a perspectiva teórica dos Estudos Culturais. O objetivo deste estudo é entender quais são os discursos na Política Nacional de Alfabetização e como são representados. Tomando como referência o artefato acima citado constata­-se que através dos discursos: estatístico, normativo, da ciência e da psicologia cognitiva, os especialistas responsáveis pela elaboração da PNA procuram dar visibilidade a uma verdade científica buscando apagar conceitos muito difundidos nas pesquisas de alfabetização produzidas em nosso país e ainda retomar abordagens já refutadas. Nota-se ainda a busca pela homogeneização do ensino, por meio de um discurso científico, como mecanismo para alcançar o tão esperado sucesso na alfabetização das crianças passa pela legitimação da instrução fônica.

Alfabetização, Letramento e Engajamento Rural na Educação no Brasil

“…O uso social de telefones celulares, por exemplo, desencadeou pesquisas sobre as possibilidades de uso educacional desses aparelhos, embora seu uso nas escolas seja atualmente proibido, por lei, em muitos estados brasileiros (NOGUEIRA, 2019). et al,2019).…”

“…Na mesma linha encontram-se os estudos desenvolvidos por De Morais (2019), demandando o uso do celular em atividades em sala de aula, trabalhou na produção de hipernarrativas, que se concentra em processos de gamificação em aulas de produção textual.…”

“…As questões de letramento podem ser encontradas principalmente nos campos da educação e da linguística aplicada ,enquanto os campos dos estudos literários e midiáticos vêm discutindo outras questões como a "transmidialidade", baseada na obra de Júnior (2019), "intermidialidade" seguindo o trabalho, entre outros, de Costa et al, (2021), e "remediação", como proposto por Faria et al, (2021), cada vertente tendo seus próprios objetivos e objetivos.…”

“…No entanto, esses resultados também autonomia, criatividade e proatividade do professor são capazes de superar esses e outros obstáculos que dificultam o trabalho com as TICs (SANTANA, 2020).A falta de boas infraestruturas é o único aspecto que inibe as atividades com tecnologias digitais. Os dados levantados por Da Silva e Teixeira(2019), que analisou questões de testes usadas em uma escola primária, revelam uma resistência da cultura educacional que não valoriza e estimula a análise de aspectos multimodais de textos e não estimula os alunos a estabelecer conexões entre elementos não verbais e verbais para a construção de possíveis significados dos textos.Outro aspecto central, hoje, das habilidades de leitura e hipertextualidade produção textual é a, que ainda não recebe a atenção necessária dos educadores (ALFERES, 2018)…”