“…Neste sentido, colocamos o fato de ser "conflito social/ambiental" central na nossa perspectiva, ou como pressuposto porSantos et al (2013a). Isto porque, nos momentos de manifestação dos conflitos, os discursos que são oriundos das grandes empresas e dos governos (que normalmente são aqueles demandados pelos grupos que reivindicam justiça), perdem o caráter hegemônico com o qual costumam ser impostos, dando espaço a uma ruptura discursiva que permite que a voz de quem luta contra a injustiça seja ouvida(Moraes e Machado, 2016). Isto porque, de um lado estarão as comunidades, grupos, coletivos sociais e ambientais que estão sofrendo os impactos negativos de alguma obra, ação ou negligência seja de empresas seja de governos; e de outro, estão os que estão causando o problema.…”