2018
DOI: 10.14295/rbhcs.v10i19.464
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Os aruã: políticas indígenas e políticas indigenistas na amazônia portuguesa (século XVII).

Abstract: Resumo: O presente artigo pretende analisar a política adotada por grupos indígenas aruã durante o século XVII. Tratava-se de uma "nação" que habitava a Ilha de Joanes (Marajó), o Cabo Norte (Amapá) e arredores e interagia com os mais diversos indivíduos e/ou grupos -portugueses, ingleses, holandeses, franceses, negros, mestiços, outros indígenas. A partir de bibliografia específica sobre o tema e do uso de fontes primárias diversificadas (cronistas, legislação, correspondências trocadas entre autoridades dive… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2019
2019
2019
2019

Publication Types

Select...
3

Relationship

0
3

Authors

Journals

citations
Cited by 3 publications
(3 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…(São Paulo), n.178, a12018, 2019http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019 frecuentaban la región. Ya desde la segunda mitad del siglo, ambos grupos mantuvieron relaciones con los franceses establecidos en Cayenne y circularon por los territorios reivindicados por ambas coronas (BOMBARDI, 2014, p. 118-124;ESPELT-BOMBIN 2018b;IBÁÑEZ-BONILLO, 2018;ROCHA, 2018).…”
Section: Aruás En Marajó Antes Del Directoriounclassified
“…(São Paulo), n.178, a12018, 2019http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019 frecuentaban la región. Ya desde la segunda mitad del siglo, ambos grupos mantuvieron relaciones con los franceses establecidos en Cayenne y circularon por los territorios reivindicados por ambas coronas (BOMBARDI, 2014, p. 118-124;ESPELT-BOMBIN 2018b;IBÁÑEZ-BONILLO, 2018;ROCHA, 2018).…”
Section: Aruás En Marajó Antes Del Directoriounclassified
“…Tendo em mente o reconhecimento da indispensável aliança com os indígenas pelas autoridades portuguesas, por meio do trato comercial, os lusos disputaram com os holandeses a amizade dos nheengaíbas em meados do século XVII e com os franceses a dos aruãs em fins da mesma centúria. No caso dos últimos, nos anos 1690 integrantes dessa nação auxiliaram os franceses na destruição de dois fortes lusitanos instalados no Cabo Norte (construídos nos anos 1680), apesar dos descimentos de aruãs constantemente realizados por missionários portugueses desde a década de 1660 enquanto estratégia declarada de posse territorial (Rocha, 2018). Após o tratado de Utrecht e durante a década de 1720, um novo termo classificatório, atribuído pelos lusos, passou a acompanhar alguns aruãs: o 'rebelde'.…”
Section: Os Aruãs Ou a Política Indígena No Cabo Norteunclassified
“…Portanto, foram incumbidas da construção de fortifi cações, posteriormente, tomadas por via das armas pelos mesmos "estrangeiros" (REIS, 1993a). Nessa conjuntura, a amizade/vassalagem daquelas nações indígenas, por via principalmente do comércio e da missão religiosa, tornou-se objeto de disputa entre franceses e lusitanos (ROCHA, 2017b;ROCHA 2018). Como a querela culminou na luta armada mencionada, as duas Coroas -tendo em mente os confl itos ocorridos no continente Europeu que gerariam a Guerra da Sucessão de Espanha (1701-1714) -optaram por remediar a questão pela via diplomática.…”
unclassified