Atualmente pode-se observar diferentes métodos contraceptivos, como por exemplo, os definitivos e os orais, sendo o último o mais utilizado. Os contraceptivos orais passaram a ser utilizado com frequência nas últimas décadas pelas mulheres. Tal prática adquirida permite, dentre outros efeitos, que a mulher previna uma gravidez indesejada. Os anticoncepcionais orais são compostos de estrogênio e a progesterona, podendo variar na quantidade de fármaco. No entanto, nota-se ainda muitos efeitos adversos causados por esses medicamentos. Perante o exposto, essa pesquisa tem por objetivo realizar um levantamento bibliográfico de estudos acerca dos efeitos maléficos dos contraceptivos orais, nos diversos sistemas do corpo, com enfoque nas principais adversidades, relacionadas a eventos trombóticos, cardiovasculares e isquêmicos podendo integrar e compreender ainda efeitos positivos desses fármacos, além de evidenciar a importância da utilização de maneira correta e com o acompanhamento de profissionais da saúde. Foi utilizado para realização desse trabalho revisões sistemáticas e meta-análises publicadas em inglês e português, nas bases de dados PubMed, LILACS, Scielo e PePSIC que abordem o assunto. Além disso, foram utilizados trabalhos encontrados em uma busca geral nas mesmas bases com as mesmas palavras-chave, porém abordando seu uso nos títulos e resumos. Conclui-se, perante os dados pesquisados para a realização deste projeto, que os contraceptivos orais são benéficos para o planejamento familiar, redução do crescimento populacional acelerado, maior acesso ao mercado de trabalho e controle do período menstrual. Entretanto, é relevante ressaltar que, para a utilização do medicamento visando os benefícios apresentados, a consulta médica deve ser individualizada e focada nos fatores de risco de cada mulher, para que assim, os efeitos colaterais, tenham uma menor incidência.