“…Com relação aos dados de vegetação nativa, observou-se alcance prático de 210 m, com o ajuste de um modelo esférico, provavelmente influenciado pela preservação da vegetação ao redor das nascentes e pela necessidade de reflorestamento das áreas de preservação permanente na bacia hidrográfica, conforme relatado por Pinto et al (2005). Já para vazão das nascentes perenes, ajustou-se o modelo exponencial, com alcance de 1.620 m (Tabela 1) e para os dados relativos à área de recarga, ajustou-se modelo esférico, com alcance prático de 1.610 m. A semelhança entre a magnitude dos alcances da vazão das nascentes e das áreas de recarga pode estar relacionada à influência das áreas de recarga no armazenamento da água subterrânea, no regime das nascentes e dos cursos d'água da bacia hidrográfica, conforme relatado por Pinto et al (2004); de forma semelhante, Desbarats et al (2002) estudando a altura de colunas de poços de água do aqüífero ´Oak Ridges Moraine', em Ontário, Canadá, em uma área de 250 km 2 , também obtiveram ajuste de semivariogramas com alcance próximo a 2000 m. Portanto, no presente estudo, de acordo com o alcance obtido pelo semivariograma dos dados de vazão das nascentes e da área de recarga das nascentes da bacia hidrográfica do Ribeirão Santa Cruz, infere-se que a preservação de uma nascente, na região estudada, pode ser influenciada pela vizinhança em um raio próximo a 1.620 m (Tabela 1 e Figura 2).…”