2019
DOI: 10.1177/0042098019844390
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

On contested water governance and the making of urban financialisation: Exploring the case of metropolitan São Paulo, Brazil

Abstract: The literature on urban financialisation has prioritised the analysis of what finance does in the context of industrialised countries. This paper contributes to an understanding of what it is, and specifically how it emerges from the entanglements between the accumulation of intergovernmental debt, pricing and valuation practices – involving state and municipal utilities, regulatory agencies and consultancies – in the gradual transformation of shared into shareholder water governance in Brazilian metropolitan … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2
1

Citation Types

0
5
0
4

Year Published

2020
2020
2024
2024

Publication Types

Select...
8

Relationship

1
7

Authors

Journals

citations
Cited by 16 publications
(9 citation statements)
references
References 42 publications
0
5
0
4
Order By: Relevance
“…Ainda durante a ditadura militar, a provisão do serviço de saneamento esteve vinculado ao Plano Nacional de Habitação, a cargo do Banco Nacional de Habitação, de 1964, posteriormente articulado ao Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), de 1971. A partir dessas instituições, o governo federal estimulou, através de incentivos financeiros às cidades, a transferência voluntária dos serviços de saneamento a Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESBs), que foram criadas (Klink et al, 2019).…”
Section: O Bndes No Financiamento Ao Saneamento Básico: 2002 -2018unclassified
See 1 more Smart Citation
“…Ainda durante a ditadura militar, a provisão do serviço de saneamento esteve vinculado ao Plano Nacional de Habitação, a cargo do Banco Nacional de Habitação, de 1964, posteriormente articulado ao Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), de 1971. A partir dessas instituições, o governo federal estimulou, através de incentivos financeiros às cidades, a transferência voluntária dos serviços de saneamento a Companhias Estaduais de Saneamento Básico (CESBs), que foram criadas (Klink et al, 2019).…”
Section: O Bndes No Financiamento Ao Saneamento Básico: 2002 -2018unclassified
“…A composição social, portanto, é a seguinte: 50,3% do governo do Estado de São Paulo; 37% BM&F; e 12,7% da Bolsa de Nova York (Sabesp, 2020). Dada estratégia de maximização do valor do acionista que orienta a governança corporativa da empresa, Klink et al (2019) analisam o caso da SABESP à luz do processo de financeirização (Braga, 1997;Palley, 2007;Aalbers, 2015) e de criação de mercados competitivos a partir de um mercado imperfeito cuja característica é o monopólio natural, a exemplo do saneamento básico. A SABESP passa, de acordo com os autores, de uma empresa de governança compartilhada entre estado e município para um sistema de controle dos acionistas.…”
Section: O Bndes No Financiamento Ao Saneamento Básico: 2002 -2018unclassified
“…(21) As informações empíricas desta seção são baseadas em pesquisa documental do processo de requerimento de investigação do Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa) junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica , assim como relatórios da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp, 2016). Para mais detalhes, ver também Klink (2018).…”
Section: Notasunclassified
“…Não é escopo aqui analisar com mais detalhes o indeferimento do requerimento de investigação da Sabesp (Klink, 2018) Oliveira sobre a crise no "padrão de financiamento público do welfare state", que operou como "verdadeira 'revolução copernicana' nos fundamentos de categoria de valor como nervo central tanto da reprodução do capital quanto da força de trabalho" (Oliveira, 1998, p. 27).…”
Section: Introductionunclassified
“…Today, financial markets also appear to be expanding southwards into the ‘rising’ cities of Asia, Africa, and Latin America in order to invest in their infrastructures, land, property, and real estate (Rouanet and Halbert, 2016; Soederberg, 2015). While a small but growing number of studies on the financialization of Southern cities (Halbert and Rouanet, 2013; Klink et al., 2019; Kutz and Lenhardt, 2016; Sanfelici and Halbert, 2015) helpfully explore how international investment changes urban development locally, they say less about the actors, procedures, and hurdles through which global infrastructures of market expansion are forged and expanded in the first place. Instead, most literature tends to assume that capital is ‘footloose’ and flows freely around the globe (cf.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%