Observando por meio da lupa da COVID-19: um exame das disparidades nas capitais brasileiras

Abstract

Introdução: Identificar correlação entre indicadores socioeconômicos e de saúde com o avanço da epidemia de COVID nas capitais brasileiras. Métodos: Estudo ecológico com dados de casos confirmados, de março a junho, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), Produto Interno Bruto per capita, percentual de domicílios subnormais e Taxa de Mortalidade Infantil (TMI). Caracterizou-se o avanço da epidemia pelo crescimento de casos no período, e, sua correlação com variáveis ​​socioeconômicas e de saúde, pela matriz de correlação de Pearson. Resultados:Ocorrência crescente do aumento de casos em todas as capitais. O aumento em março foi maior nas capitais do Sudeste e, nos outros meses nas do Norte. A taxa de mortalidade até maio era maior em capitais do Sudeste, e em junho semelhante no Norte e Sudeste. Verificou-se, para cada período analisado, maior crescimento de casos nas capitais do Norte e Nordeste. O crescimento teve correlação positiva com a TMI (r = 0,609; p <0,001) e negativa com IDHM (r = -0,511; p = 0,007). Discussão: A epidemia tem sido uma lupa para as desigualdades no país, desnudando as iniquidades na saúde. O reconhecimento dos diferenciais regionais como condicionantes da dinâmica da COVID oferece direcionamento para medidas com foco em seus determinantes sociais.

COVID-19 y ciudad: hacia un modelo integrado de vivienda, microbiología, ambiente y urbanismo

“…Al mismo tiempo, en la literatura internacional de los últimos seis meses es posible observar la relación entre el contagio por COVID-19 y diferentes condiciones urbanas y socioeconómicas, también desde una perspectiva caracterizada fuertemente por la desigualdad. Entre éstas, se pueden mencionar: características demográficas de edad, origen étnico u ocupación para el caso de Estados Unidos (Andersen et al, 2021), la infraestructura de transporte en el distrito urbano de Huangzhon, cercano a Wuhan (Li et al, 2021), la geometría urbana y la ocupación en Hong Kong (Kwok et al, 2021); las condiciones de vivienda y acceso a servicios sanitarios en India (Das et al, 2021); el porcentaje de viviendas bajo condiciones de hacinamiento y la tasa de mortalidad infantil, para las capitales regionales de Brasil (Dayrell et al, 2020) y la densidad poblacional para el caso específico de São Paulo (Nakada & Urban, 2020); también el hacinamiento (y no la densidad), junto con el tamaño de las viviendas para la ciudad de Nueva York (Hamidi & Hamidi, 2021); la población mayor de 65 años y finalmente, (en este caso sí) la densidad urbana en Omán (Mansour et al, 2021…”

The inequality pandemic and its impact on public health

“…Brazil, being a country of great territorial extension, is marked by enormous social inequality and vulnerabilities of the most different dimensions among its five regions, suggesting the existence of a different risk for COVID-19. [2] The health sector's weaknesses are exposed in the face of the pandemic, in the midst of an unprecedented health and political crisis, guided by yet experimental guidelines, health professionals are one of the groups most affected by the pandemic and suffer from work overload and illness as a consequence of the population's non-compliance with social isolation and health recommendations, which culminates in a high rate of illness and reduction of beds. In addition, the lack of basic investments in infrastructure and inputs such as Personal Protective Equipment and little access to diagnostic tests aggravates this scenario.…”