2016
DOI: 10.26512/revistacenario.v4i6.18303
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O viajante e o sentimento oceânico

Abstract: Esta abordagem procura diferenciar o viajante dos turistas comuns de nossos dias. Esses últimos seguem as publicidades sedutoras dos tours operators, as quais, por todas as partes, anunciam o mesmo padrão de atrativos: os espetáculos imperdíveis, a arquitetura monumental ou patrimonial, as boas compras, as feiras temáticas comerciais, as grandes festas etc. Convencionemos chamar este menu como atrativos de superfície. Descendo aos subterrâneos das civilizações, o viajante busca antes o caminho das profundezas … Show more

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“…É válido destacar que na visão de MacCannell (1976), esse turista não é um mero turista convencional que viaja para lugares remotos em busca de estilos de vida autênticos e alternativos, e sim, um público que busca por significado e identidade mascarados em uma prática do turismo, como hoje é possível relacionar com os viajantes mochileiros. Yázigi (2016) afirma que esse viajante é o que mais busca a interação com a comunidade, como um caçador de interações autênticas. Por sua vez, Falcão (2016) aponta que é difícil estabelecer características rígidas aos mochileiros pelo próprio fato de esse tipo de viajante rejeitar seguir padrões.…”
Section: Turismo Backpacker? Uma Trajetória De Diferentes Concepçõesunclassified
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“…É válido destacar que na visão de MacCannell (1976), esse turista não é um mero turista convencional que viaja para lugares remotos em busca de estilos de vida autênticos e alternativos, e sim, um público que busca por significado e identidade mascarados em uma prática do turismo, como hoje é possível relacionar com os viajantes mochileiros. Yázigi (2016) afirma que esse viajante é o que mais busca a interação com a comunidade, como um caçador de interações autênticas. Por sua vez, Falcão (2016) aponta que é difícil estabelecer características rígidas aos mochileiros pelo próprio fato de esse tipo de viajante rejeitar seguir padrões.…”
Section: Turismo Backpacker? Uma Trajetória De Diferentes Concepçõesunclassified
“…Nessa perspectiva, Yázigi (2016) relaciona o chamado sentimento oceânico -que é um sentimento de compensação de uma viagem, que propicia uma oportunidade excepcional para uma nova visão do mundo, uma oportunidade de mudança de vidas, de novos rumos, fazendo as pessoas repensarem valores -aos viajantes não institucionalizados, como os mochileiros. O sentimento oceânico é aquele que não se consegue facilmente através de tours de operadoras ou viagens banais, "trata-se nada mais, nada menos que uma espécie de união com a eternidade" (Yázigi, 2016). O mochileiro, como viajante que se permite criar conexões, sentir dificuldades e até dores, é o que consegue vivenciar esse sentimento oceânico (Yázigi, 2016).…”
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