Abstract:RESUMO Objetivo comparar os resultados da reabilitação da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral isquêmico na fase aguda, com e sem o uso da Kinesio Taping. Métodos estudo experimental caso e controle com 46 pacientes com paralisia facial pós-acidente vascular cerebral, distribuídos em dois grupos de forma randomizada, para a reabilitação da mímica facial: o grupo caso realizou terapia miofuncional orofacial e fez uso da Kinesio Taping nos músculos zigomáticos maior e menor e o grupo controle apenas… Show more
“…Segundo a literatura, há certa concordância entre a visão do paciente e do profissional quanto ao grau de comprometimento da paralisia facial [8][9] . A autopercepção do impacto da PF no movimento facial é compatível à avaliação clínica do grau da PF proposta por House & Brackmann (1985) 8 que nesse estudo foi utilizada de forma adaptada, para a classificação do grau de comprometimento, considerando principalmente o terço inferior da face, visto que eram pacientes pós-AVC 17 .…”
Section: Discussionunclassified
“…A falta de um sistema de classificação universalmente aceito para PFC é um problema reconhecido pelas autoras do presente estudo, que reforçam a necessidade da adaptação. Apesar de a literatura apresentar opções de classificação para a PFP, incluindo a avaliação de Lacôte, Chevalier et al (1987) 20 e a Escala de Graduação Facial de Ross et al (1996) 21 , a maioria dos artigos publicados utilizam a escala proposta por House & Brackmann (1985) 18 , inclusive pós-AVC 1,17,22 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Ademais, um estudo verificou forte concordância intra e interavaliadores com essa escala 19 . Para a classificação do grau de comprometimento foi considerado principalmente o terço inferior da face, considerando que eram pacientes pós-AVC 17 .…”
Section: Introductionunclassified
“…A simetria facial foi avaliada tanto em repouso como em movimento, comparando os dois lados da face. Para a investigação completa dos movimentos foram solicitados aos participantes que fizessem "cara de assustado", "cara de bravo", "cara de cheiro ruim", "fechar os olhos suavemente", "fechar os olhos com força", "sorriso aberto", "sorriso fechado", "cara de triste", "beiço" e "bico" 17 . Durante todo o procedimento os pacientes estavam sentados à beira do leito e a avaliação da simetria da face foi registrada por meio da câmara do celular Samsung Galaxi j7 de 13 MP, gravação de vídeo: 2160p e resolução: 720 x 1520 com a distância de aproximadamente 70 centímetros do participante e com iluminação natural do ambiente.…”
Introdução: A Paralisia Facial é uma das sequelas mais comuns em pacientes pós- Acidente Vascular Cerebral, podendo ocasionar uma série de consequências negativas para autopercepção. Objetivos: Avaliar autopercepção dos pacientes quanto à paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral na fase aguda e verificar se está relacionada às condições sociodemográficas e clínicas. Método: Trata-se de estudo descritivo observacional com 86 pacientes com paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral. Os critérios de inclusão foram idade acima de 18 anos, escala de Glasgow maior que 13 e compreensão preservada. Dados sócio-demográficos e clínicos foram extraídos do prontuário. A mímica facial foi avaliada com protocolo House & Brackmann (1985) e a autopercepção quanto aos incômodos físicos e psicossociais pelo questionário de auto-avaliação da condição facial. Foram realizadas análises descritiva e de associação com significância estatística de 5%. Resultados: O grau de comprometimento da paralisia facial variou entre moderado a paralisia total. A maioria dos pacientes avaliou a face em repouso como boa, movimento da face como péssima e ruim, sendo os lábios com pior classificação. Os pacientes relataram muito prejuízo nas atividades sociais, muita insatisfação com a face e médio prejuízo da alimentação. A análise de associação revelou que a autopercepção da face em repouso está associada ao sexo e ao comprometimento neurológico. Conclusão: Os pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral possuem autopercepção de que a paralisia facial impacta no movimento dos lábios e atividades psicossociais, sendo pior para as mulheres e naqueles com o nível de comprometimento neurológico moderado e grave.
“…Segundo a literatura, há certa concordância entre a visão do paciente e do profissional quanto ao grau de comprometimento da paralisia facial [8][9] . A autopercepção do impacto da PF no movimento facial é compatível à avaliação clínica do grau da PF proposta por House & Brackmann (1985) 8 que nesse estudo foi utilizada de forma adaptada, para a classificação do grau de comprometimento, considerando principalmente o terço inferior da face, visto que eram pacientes pós-AVC 17 .…”
Section: Discussionunclassified
“…A falta de um sistema de classificação universalmente aceito para PFC é um problema reconhecido pelas autoras do presente estudo, que reforçam a necessidade da adaptação. Apesar de a literatura apresentar opções de classificação para a PFP, incluindo a avaliação de Lacôte, Chevalier et al (1987) 20 e a Escala de Graduação Facial de Ross et al (1996) 21 , a maioria dos artigos publicados utilizam a escala proposta por House & Brackmann (1985) 18 , inclusive pós-AVC 1,17,22 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Ademais, um estudo verificou forte concordância intra e interavaliadores com essa escala 19 . Para a classificação do grau de comprometimento foi considerado principalmente o terço inferior da face, considerando que eram pacientes pós-AVC 17 .…”
Section: Introductionunclassified
“…A simetria facial foi avaliada tanto em repouso como em movimento, comparando os dois lados da face. Para a investigação completa dos movimentos foram solicitados aos participantes que fizessem "cara de assustado", "cara de bravo", "cara de cheiro ruim", "fechar os olhos suavemente", "fechar os olhos com força", "sorriso aberto", "sorriso fechado", "cara de triste", "beiço" e "bico" 17 . Durante todo o procedimento os pacientes estavam sentados à beira do leito e a avaliação da simetria da face foi registrada por meio da câmara do celular Samsung Galaxi j7 de 13 MP, gravação de vídeo: 2160p e resolução: 720 x 1520 com a distância de aproximadamente 70 centímetros do participante e com iluminação natural do ambiente.…”
Introdução: A Paralisia Facial é uma das sequelas mais comuns em pacientes pós- Acidente Vascular Cerebral, podendo ocasionar uma série de consequências negativas para autopercepção. Objetivos: Avaliar autopercepção dos pacientes quanto à paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral na fase aguda e verificar se está relacionada às condições sociodemográficas e clínicas. Método: Trata-se de estudo descritivo observacional com 86 pacientes com paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral. Os critérios de inclusão foram idade acima de 18 anos, escala de Glasgow maior que 13 e compreensão preservada. Dados sócio-demográficos e clínicos foram extraídos do prontuário. A mímica facial foi avaliada com protocolo House & Brackmann (1985) e a autopercepção quanto aos incômodos físicos e psicossociais pelo questionário de auto-avaliação da condição facial. Foram realizadas análises descritiva e de associação com significância estatística de 5%. Resultados: O grau de comprometimento da paralisia facial variou entre moderado a paralisia total. A maioria dos pacientes avaliou a face em repouso como boa, movimento da face como péssima e ruim, sendo os lábios com pior classificação. Os pacientes relataram muito prejuízo nas atividades sociais, muita insatisfação com a face e médio prejuízo da alimentação. A análise de associação revelou que a autopercepção da face em repouso está associada ao sexo e ao comprometimento neurológico. Conclusão: Os pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral possuem autopercepção de que a paralisia facial impacta no movimento dos lábios e atividades psicossociais, sendo pior para as mulheres e naqueles com o nível de comprometimento neurológico moderado e grave.
“…Most cases of Bell's palsy in pregnancy occur during the third trimester or the first week after childbirth and, in general, prognosis is worse than in nonpregnant women. 23 The main treatment is corticosteroids, although steroids can be used safely during the third trimester of pregnancy, to minimise the risks to the foetus, it is recommended that prednisolone or methylprednisolone be used, since they cross the placental barrier to a lesser. One of the most important treatments is Physiotherapy, to promote the functional recovery of patients through facial symmetry, improvement of activities of daily living but above all the improvement of facial aesthetics [3].…”
Peripheral Facial Palsy is a peripheral paralysis of the facial nerve that results in muscle weakness on one side of the face. Patients develop unilateral facial paralysis within one to three days with involvement of the facial musculature associated or not with neurological alterations, the best-known being Bell's Palsy. Symptoms usually peak in the first week and then gradually subside over three weeks to three months. In this context, a female patient with the clinical Diagnosis of Peripheral Facial Paralysis, was subjected to an intervention plan in Physiotherapy lasting 4 months (sessions of 45 minutes at a frequency of 3 times a week), with the particularity of be 28 weeks pregnant at the start of the sessions. After the end of the sessions, there was a considerable improvement in facial movements, translating into considerable functional changes. The patient acquired greater motor recruitment in flaccid muscles, greater facial symmetry, and consequently greater autonomy in eating, chewing, containing liquids and intraoral sensibility.
Purpose To verify the efficacy of using athletic tape associated with myofunctional therapy in the speech-language-hearing treatment of facial palsy after stroke in the acute phase. Method Randomized controlled clinical study with 88 patients with facial palsy in the acute phase of stroke. The sample was allocated in: Group 1: rehabilitation with orofacial myofunctional therapy and use of athletic tape on the paralyzed zygomaticus major and minor muscles; Group 2: rehabilitation alone with orofacial myofunctional therapy on the paralyzed face; Group 3: no speech-language-hearing intervention for facial paralysis. In the evaluation, facial expression movements were requested, and the degree of impairment was determined according to the House and Brackmann scale. Movement incompetence was obtained from measurements of the face with a digital caliper. After the evaluation, the intervention was carried out as determined for groups 1 and 2. The participants of the three groups were reassessed after 15 days. The statistical analysis used was the generalized equations. Results The groups were homogeneous in terms of age, measure of disability and functioning, severity of neurological impairment and pre-intervention facial paralysis. Group 1 had a significant improvement in the measure from the lateral canthus to the corner of the mouth, with better results than groups 2 and 3. Conclusion The athletic tape associated with orofacial myofunctional therapy had better results in the treatment of facial paralysis after stroke in the place where it was applied.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.