Abstract:Introdução: A Paralisia Facial é uma das sequelas mais comuns em pacientes pós- Acidente Vascular Cerebral, podendo ocasionar uma série de consequências negativas para autopercepção. Objetivos: Avaliar autopercepção dos pacientes quanto à paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral na fase aguda e verificar se está relacionada às condições sociodemográficas e clínicas. Método: Trata-se de estudo descritivo observacional com 86 pacientes com paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral. Os critérios de i… Show more
“…A Paralisia Facial (PF) é uma das sequelas mais comuns em pacientes acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC) (1) podendo potencializar a incapacidade neurológica com uma série de consequências negativas como desajustes emocionais, impactos psicossociais e na qualidade de vida (2)(3)(4) . A PF pode ocasionar alterações na fala, mastigação e deglutição e dificuldade em expressar sentimentos como espanto, alegria, tristeza e raiva (2,5) .…”
RESUMO Objetivo Verificar a eficácia do uso da bandagem elástica funcional associada à terapia miofuncional no tratamento fonoaudiológico da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral na fase aguda. Método Estudo clínico controlado randomizado com 88 pacientes com paralisia facial na fase aguda do acidente vascular cerebral. A amostra foi alocada em: Grupo 1: reabilitação com terapia miofuncional orofacial e utilização da bandagem elástica funcional nos músculos zigomáticos maior e menor paralisados; Grupo 2: reabilitação apenas com terapia miofuncional orofacial na face paralisada; Grupo 3: sem qualquer intervenção fonoaudiológica para paralisia facial. Na avaliação foram solicitados os movimentos de mímica facial e o grau do comprometimento foi determinado de acordo com a escala de House e Brackmann. A incompetência do movimento foi obtida a partir de medições da face com paquímetro digital. Após a avaliação, a intervenção foi realizada de acordo como determinado para os grupos 1 e 2. Os participantes dos três grupos foram reavaliados após 15 dias. A análise estatística utilizada foi das equações generalizadas. Resultados Os grupos foram homogêneos quanto à idade, medida de incapacidade e funcionalidade, gravidade do comprometimento neurológico e da paralisia facial pré-intervenção. O grupo 1 teve melhora significativa na medida canto externo do olho à comissura labial, com melhores resultados quando comparado aos grupos 2 e 3. Conclusão A bandagem elástica funcional associada a terapia miofuncional orofacial apresentou melhor resultado no tratamento da paralisia facial após acidente vascular cerebral no local onde foi aplicado.
“…A Paralisia Facial (PF) é uma das sequelas mais comuns em pacientes acometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC) (1) podendo potencializar a incapacidade neurológica com uma série de consequências negativas como desajustes emocionais, impactos psicossociais e na qualidade de vida (2)(3)(4) . A PF pode ocasionar alterações na fala, mastigação e deglutição e dificuldade em expressar sentimentos como espanto, alegria, tristeza e raiva (2,5) .…”
RESUMO Objetivo Verificar a eficácia do uso da bandagem elástica funcional associada à terapia miofuncional no tratamento fonoaudiológico da paralisia facial pós-acidente vascular cerebral na fase aguda. Método Estudo clínico controlado randomizado com 88 pacientes com paralisia facial na fase aguda do acidente vascular cerebral. A amostra foi alocada em: Grupo 1: reabilitação com terapia miofuncional orofacial e utilização da bandagem elástica funcional nos músculos zigomáticos maior e menor paralisados; Grupo 2: reabilitação apenas com terapia miofuncional orofacial na face paralisada; Grupo 3: sem qualquer intervenção fonoaudiológica para paralisia facial. Na avaliação foram solicitados os movimentos de mímica facial e o grau do comprometimento foi determinado de acordo com a escala de House e Brackmann. A incompetência do movimento foi obtida a partir de medições da face com paquímetro digital. Após a avaliação, a intervenção foi realizada de acordo como determinado para os grupos 1 e 2. Os participantes dos três grupos foram reavaliados após 15 dias. A análise estatística utilizada foi das equações generalizadas. Resultados Os grupos foram homogêneos quanto à idade, medida de incapacidade e funcionalidade, gravidade do comprometimento neurológico e da paralisia facial pré-intervenção. O grupo 1 teve melhora significativa na medida canto externo do olho à comissura labial, com melhores resultados quando comparado aos grupos 2 e 3. Conclusão A bandagem elástica funcional associada a terapia miofuncional orofacial apresentou melhor resultado no tratamento da paralisia facial após acidente vascular cerebral no local onde foi aplicado.
“…Facial palsy (FP) is one of the most common sequelae in patients affected by a stroke (1) , which can potentiate neurological disability with a series of negative consequences such as emotional maladjustment, psychosocial impacts, and quality of life (2)(3)(4) . FP can cause changes in speech, mastication, and swallowing and difficulty expressing feelings such as astonishment, joy, sadness, and anger (2,5) .…”
Purpose To verify the efficacy of using athletic tape associated with myofunctional therapy in the speech-language-hearing treatment of facial palsy after stroke in the acute phase. Method Randomized controlled clinical study with 88 patients with facial palsy in the acute phase of stroke. The sample was allocated in: Group 1: rehabilitation with orofacial myofunctional therapy and use of athletic tape on the paralyzed zygomaticus major and minor muscles; Group 2: rehabilitation alone with orofacial myofunctional therapy on the paralyzed face; Group 3: no speech-language-hearing intervention for facial paralysis. In the evaluation, facial expression movements were requested, and the degree of impairment was determined according to the House and Brackmann scale. Movement incompetence was obtained from measurements of the face with a digital caliper. After the evaluation, the intervention was carried out as determined for groups 1 and 2. The participants of the three groups were reassessed after 15 days. The statistical analysis used was the generalized equations. Results The groups were homogeneous in terms of age, measure of disability and functioning, severity of neurological impairment and pre-intervention facial paralysis. Group 1 had a significant improvement in the measure from the lateral canthus to the corner of the mouth, with better results than groups 2 and 3. Conclusion The athletic tape associated with orofacial myofunctional therapy had better results in the treatment of facial paralysis after stroke in the place where it was applied.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.