O processo de gestão ambiental demanda de seus agentes conhecimento, perspicácia e acima de tudo, controle de procedimentos e técnicas para sua realização. Exige, portanto, que sua formação baseie-se na interdisciplinaridade enriquecida pelos aprendizados que a realidade lhes proporciona. A realidade transforma-se, dessa maneira, em um laboratório imprescindível, vital para a compreensão dos complexos processos entre a natureza e a sociedade e para apreender diferentes maneiras de se fazer gestão. Esse ensaio metodológico objetiva apontar alguns caminhos para a elaboração de planos de gestão ambiental territorial, abordando desde a escolha do local a ser estudado à etapa final de restituição participativa. Nele se incluiu também alguns depoimentos de discentes envolvidos em monitoria acadêmica.