Resumo: O artigo propôs um estudo de revisão crítica da participação e impactos do neoliberalismo e do Banco Mundial nas políticas educacionais do país. Tanto o Banco Mundial, caracterizado como agente defensor dos interesses do mercado, quanto o neoliberalismo, sendo a própria manifestação apologista do capitalismo, decorreram em influência direta e histórica na maioria dos países periféricos e emergentes, incluindo o Brasil. Esses impactos, em síntese, guiavam os países para adotarem agendas político-econômica contraditórias e perversas para a classe trabalhadora. O objetivo geral deste artigo foi rever sistematicamente as principais influências do Banco Mundial nos governos brasileiros mais emblemáticos no tocante às políticas públicas educacionais pós redemocratização. Quanto aos métodos utilizados, tratou-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, com análise de dados secundários de forma qualitativa. Os resultados e considerações finais apontam que a influência do Banco Mundial nas políticas brasileiras é uma constante direta, com nítidas variações da aderência de um governo para o outro de acordo com a predisposição em aderir políticas neoliberais e necessidade de crédito externo. Também foi possível diagnosticar que tais recomendações capitalistas são contraditórias e incapazes de solucionar os problemas sociais do século XXI, notadamente na área educacional, que carece de planejamento, organização, sistematização e investimentos.