O retrocesso no combate da LGBTfobia no Brasil

Abstract

RESUMO:A escola é um dos primeiros espaços onde essa população sofre preconceito e isso continua sendo reforçado pelos profissionais desse ambiente e pela falta de preparo dos mesmos para lidarem com a temática que nos dias de hoje se faz tão necessária e presente. (LOURO, 2003). Este trabalho se caracteriza como uma pesquisa qualitativa, adotando-se como metodologia a revisão da literatura. Este trabalho se configura como uma pesquisa qualitativa, aderindo como metodologia uma revisão bibliográfica, onde procuramos discutir o processo de preconceito e exclusão desses alunos e qual o motivo que se dá a evasão dos mesmos da escola. O presente artigo concluiu que ainda há muito a ser superado pelo sistema educacional para que as políticas públicas de gênero e sexualidade sejam efetivadas. PALAVRAS-CHAVE:LGBT, Diversidade Sexual, LGBTfobia. Escola. INTRODUÇÃONo Brasil, considerando as últimas décadas do Século XX até os primeiros anos deste Século XXI, assiste-se a emergência de um novo protagonismo proveniente, sobretudo, das lutas sociais em torno dos direitos

“Eu não tenho preconceito, mas...”: obstáculos na inserção e permanência de pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho

“…O governo, por exemplo, cedeu a pressões populares conservadoras e vetou a distribuição do 'kit anti-homofobia' nas escolas. Ademais, "[...] o avanço das políticas de direitos humanos em atendimento às demandas dos movimentos feministas e gays [...]" (Machado, 2012, p. 56) corresponde ao grande aumento no número de religiosos na política e no poder legislativo, visando principalmente, interromper, atrasar ou vetar importantes demandas das pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+ (Machado, 2012;Gonzaga & Gallas, 2019). Isso posto, as discussões sobre essa temática no meio organizacional contribuem para não permitir que a atual conjuntura política conservadora do país diminua as questões já conquistadas por esse movimento importante da sociedade (Benítez & Gonçales, 2018).…”

“…Nas últimas décadas o movimento LGBTQIA+ constitui-se como um importante representante político e coletivo na sociedade e mesmo que de forma desigual viu muitas de suas pautas serem levadas à discussão pelo governo e sociedade. Contudo, contrário as vitórias já estabelecidas, conforme observa-se na fala de Jéssica, ao relatar que foi forçada a ir à igreja na tentativa de reverter sua orientação sexual, percebe-se a força de movimentos conservadores ligados à religiosidade, no qual "[...] o avanço das políticas de direitos humanos em atendimento às demandas dos movimentos feministas e gays [...]" (Machado, 2012, p. 56) tem correspondido ao aumento expressivo de líderes religiosos na política, visando interromper as causas do movimento LGBTQIA+ (Machado, 2012;Gonzaga & Gallas, 2019). Por fim, ainda em relação ao preconceito dentro do ambiente de trabalho, conforme revela Rafael, Já sofri preconceito por parte de alunos.…”