O que significa educar para a compreensão da história? um olhar a partir de um programa de avaliação educacional

Abstract

o que significa educar para a compreensão da história? Um olhar a partir de um programa de avaliação educacional Sania Regina lV1irallda' RESUMO oartigo visa discutir os significados eimportância de um trabalho de "educação histórica" ao longo do ensino fundamental emédio, bem como avaliar algumas tendências verificáveis nesses níveis de escolarização quanto à aprendizagem da História. Para tanto, foram utilizados os resultados auferidos pelo I'rogramade avaliação educacional empreendido no estado de Minas Gerais.Palavras-chave: ensino de História, aprendizagem, temporalidade histórica, conhecimento, formaÇlo de professores.Tenho vivenciado, ao longo de aproximadamente 20 anos de profissão, inúmeras situações profissionais que envolvem processos de formação inicial ou continuada de professores nas quais um dilema, aparentemente central, atinge grande número de docentes do ensino fundamental e médio: o que selecionar para ser trabalhado com os alunos como conteúdo histórico essencial e, em contrapartida, o que eliminar? Os alunos devem ou não aprender Período Regencial, Egito Faraônico, Mercantilismo, ou afase da Assembléia constituinte na revolução Francesa? Precisam ou não estudar Brasil junto com Europa, China, JÍJrica e]apão?Mas e se o aluno não estudar Unificação de Portugal? Como ele passará pela escola sem esse conteúdo? Eles podem ou não ficar sem estudar época contemporânea, idade média ou qualquer outro assunto selecionado dentro de uma cultura curricular constituída sobre uma cronologia evolutiva e eurocêntrica? Como resolver, então, o problema do tempo destinado a "cumprir" o programa € , como fazer para tornar tais programas cada vez

O elefante na sala de aula: usos de sites nos livros didáticos de História do PNLD 2012

“…A partir dessa compreensão teórico-metodológica do conhecimento histórico escolar, consideramos que o agenciamento de sites poderá colaborar para a introdução da operação histórica em sala de aula, por exemplo, adotando o caminho recorrente apontado por diversos autores: o trabalho com fontes históricas (BITTENCOURT, 2004;CAIMI, 2008CAIMI, , 2009SAMPAIO, 2009;MIRANDA, 2003;SCHMIDT;CAINELLI, 2009;PEREIRA;SEFFENER, 2008). O livro didático cumpriria, assim, a função documental apontada por Alain Chopin (2004, p. 5), ou seja, de fornecer "um conjunto de documentos, textuais ou icônicos, cuja observação ou confrontação podem vir a desenvolver o espírito crítico do aluno".…”

“…No contexto do Plano Decenal de Educação Para Todos (1993-2003, instituído pelo governo brasileiro em consonância com as diretrizes da Conferência Mundial sobre Educação Para Todos -promovida em 1990 na Tailândia, pela Unesco e co-patrocinada pelo UNICEF e Banco Mundial -, o livro didático torna-se objeto privilegiado das ações para melhoria da educação básica, entre as quais destaca-se também a produção dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Vale ressaltar que esse período, correspondente ao do governo Fernando Henrique Cardoso, caracterizou-se pela forte intervenção do Estado para promoção de uma reforma na educação por meio de um conjunto de políticas educacionais articuladas com políticas internacionais dirigidas à América Latina.…”