2016
DOI: 10.4025/rbhe.v16i2.930
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O projeto republicano de instrução e as escolas isoladas urbanas: entre a transitoriedade e a permanência (Belo Horizonte 1906-1927)

Abstract: Resumo:No artigo, busca-se resgatar a presença de escolas isoladas na cidade de Belo Horizonte, no período entre 1906 (ano da Reforma João Pinheiro, que instituiu os grupos escolares no estado mineiro) e 1927 (ano da reforma Francisco Campos, que implementou a pedagogia escolanovis ta). Adotado como fontes a legislação educacional, os relatórios de inspetores, as correspondências entre as escolas e a Secretaria do Interior, bem como a rica historiografia da educação mineira do período, temse em vista compreend… Show more

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“…O grande tempo de tramitação na Secretaria do Interior e os diferentes pareceres emitidos sobre o pedido de Maria Lacerda até o momento da sua aprovação -que, por sua vez, só se deu de forma parcial -indicam um cenário ainda incipiente de recepção da psicologia experimental em Minas Gerais. Isso pôde revelar, por um lado, as desconfianças quanto à implementação desse novo campo de pesquisa nos grupos escolares do estado; por outro, o receio de disponibilizar o acesso a essas instituições e o início desses experimentos em Minas Gerais a uma professora/mulher/espírita, ficando a autorização do seu trabalho restrita às escolas isoladas, consideradas precárias e indesejáveis no período (Gouvea, 2015).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…O grande tempo de tramitação na Secretaria do Interior e os diferentes pareceres emitidos sobre o pedido de Maria Lacerda até o momento da sua aprovação -que, por sua vez, só se deu de forma parcial -indicam um cenário ainda incipiente de recepção da psicologia experimental em Minas Gerais. Isso pôde revelar, por um lado, as desconfianças quanto à implementação desse novo campo de pesquisa nos grupos escolares do estado; por outro, o receio de disponibilizar o acesso a essas instituições e o início desses experimentos em Minas Gerais a uma professora/mulher/espírita, ficando a autorização do seu trabalho restrita às escolas isoladas, consideradas precárias e indesejáveis no período (Gouvea, 2015).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Também Maria Cristina Soares de Gouvea (2015) discute a implantação das escolas em Belo Horizonte como parte integrante desse tenso e diferenciador processo de urbanização. Os grupos escolares, entendidos como símbolo de progresso, ficavam no centro da capital e as escolas isoladas, entendidas como escolas de menor prestígio, foram implantadas fora dos limites da avenida do contorno.…”
Section: Referênciasunclassified
“…Os grupos escolares, entendidos como símbolo de progresso, ficavam no centro da capital e as escolas isoladas, entendidas como escolas de menor prestígio, foram implantadas fora dos limites da avenida do contorno. A produtiva argumentação da autora busca recolocar a discussão das escolas isoladas como a escola possível, ao contrário do discurso da precariedade sumária que tem prevalecido na história da educação e obscurecido, por exemplo, que as escolas isoladas foram as responsáveis pela escolarização em massa das crianças mineiras, portanto, com índices de atendimento mais expressivos que a escolarização realizada nos grupos escolares, que demandavam mais recursos para sua efetivação (GOUVEA, 2015). No projeto de urbanização idealizado para a nova capital, a cidade se desenvolveria de forma planejada dentro do contorno concretizado por essa avenida e, portanto, hierarquizando tipologias escolares.…”
Section: Referênciasunclassified