O projeto da parteira Madame Durocher sobre a emancipação dos escravos na crise do Império brasileiro

Abstract

Resumo Madame Durocher, uma famosa parteira que viveu na cidade do Rio de Janeiro, escreveu e publicou, na década de 1870, um opúsculo em que abordava a problemática da emancipação dos escravos. Neste texto, resultado de uma pesquisa mais substancial, procurei analisar esse documento, tentando colocá-lo em uma perspectiva mais ampla que envolvesse o debate político que desde meados da década de 1860 se dedicou a construir soluções que visassem a extinção da escravidão. Procurei assinalar, também, as peculiaridades profissionais e políticas de Madame Durocher, mostrando suas posições políticas conservadoras e sua movimentação pela Corte Imperial contrariando o ordenamento social prescrito. Por fim, tentei destacar o enraizamento das posições conservadoras quanto à abolição da escravidão e à emergência de uma “política racial” representadas no seu escrito.

A Atuação Do Serviço Social Na Atenção Domiciliar Em Saúde

“…Assim, o hospital deixa de ser um local para acolhimento dos pobres e passa a ser uma instituição de aprendizado, de saberes e do tratamento da pessoa doente, bem como um local de disciplina, de observação. As pessoas que antes recebiam atendimento médico em casa passam a buscar atendimento nos hospitais, tendo em vista que essa instituição, agora, apresentava recursos tecnológicos que podem prolongar a vida (RIBEIRO, 1993).…”

Da prática fisioterapista à fisioterapia como profissão

“…moderno"(65). A doença deixa de ser concebida como forma de existência que invade o corpo e passa a ser percebida como decorrência de um processo com existência material nos componentes do próprio corpo: "(...) firmou-se no pensamento médico a Com o processo de industrialização do inicio do século XX, a medicina passou a necessitar de outras práticas de saúde caracterizando os primórdios da intervenção coletiva no corpo doente.…”

“…Na Grécia e na Roma antiga vários templos foram criados para homenagear os deuses e serviam de abrigo aos pobres, velhos e enfermos. Na Idade Média, o hospital adquire novos contornos possuindo como missão essencial o cuidado espiritual, dando atendimento religioso e socorrendo gratuitamente, os doentes e moribundos(65). Na Europa pósrenascimento com o crescimento do comércio a migração do campo para as cidades em busca de trabalho remodela-se o hospital.No século XVIII, a presença da clínica no hospital faz deste o local de observação, acumulação, formação e transmissão do saber.…”