O Programa Escola Da Família Enquanto Política Pública: Políticas Compensatórias E Avaliação De Rendimento

Bendrath, Eduard Angelo

doi:10.14572/nuances.v17i18.770

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“…Conforme Bendrath (2010), os modelos de políticas públicas propostos sob orientação dos Organismos Internacionais, em contraposição à rigidez e burocracia estatal favorecem movimentos de acesso a projeto educacionais, promovendo inclusão social. Esses movimentos educacionais, a autora deixa claro, têm com destinatários as populações dos setores sociais em situação de vulnerabilidade e que exigem intervenções imediatas, temporárias e focalizadas para amenizar ou resolver seus problemas sociais, os que, na prática, configuram-se em políticas compensatórias.…”

Section: Aportamentos Sobre a Influência Do Banco Mundial Nas Polític...unclassified

“…Com a reorganização do sistema sociometabólico do capital (Mészáros, 2002), em razão das formas de capital terem atingido uma escala global no seu processo de circulação, causando uma deterioração do controle dos Estados nacionais, o poder e a centralidade dos Estado também entraram crise. A saída, assinala Bendrath (2010), era então, fazer com que a política econômica adotasse um sistema que lhe desse garantia, estabilidade e retorno, o que encontrou respaldo na teoria neoliberalista.…”

Section: Aportamentos Sobre a Influência Do Banco Mundial Nas Polític...unclassified

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Banco Mundial e política educacional compensatória no Estado do Acre

Nicácio

Miki²,

Nicácio³

2022

RSD

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O artigo discute a influência do Banco Mundial na concepção e implementação do Programa Asas da Florestania como política pública com função compensatória no Estado no Acre (2005-2018). Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratória, desenvolvido com base nos procedimentos metodológicos da revisão bibliográfica narrativa e pesquisa documental, por meio da leitura de artigos científicos, livros, legislação nacional e documentos de organismos internacionais constantes em sites oficiais. Para análise e discussão dos resultados foram considerados os pressupostos da análise do conteúdo. O estudo apresenta a fundamentação teoria acerca das políticas compensatórias. Em seguida, traz um breve histórico acerca das agendas do Banco Mundial e sua influência nas políticas públicas educacionais. Posteriormente, apresenta e discute o contexto histórico, social e político sob os quais o Programa Asas da Florestania foi implementado. Nas considerações finais apontam algumas reflexões que endossam as discussões acerca do Programa Asas da Florestania, a partir dos modelos políticos de Estado expressos nas políticas do governo acreano, advindas das orientações do Banco Mundial. Os resultados indicam que o Programa Asas da Florestania, congrega elementos do modelo de Estado gerencialista e de Estado mínimo, sob influência técnica/operacional do Banco Mundial.

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Section: Aportamentos Sobre a Influência Do Banco Mundial Nas Polític...unclassified

Banco Mundial e política educacional compensatória no Estado do Acre

Nicácio

Miki²,

Nicácio³

2022

RSD

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“…A educação não formal, como salienta Bendrath (2010), tem como objetivo atender esta demanda por meio de ações intencionais e educativas que dialogam com a política social. Caparrós (2013, p. 36-37), destaca que a prática educativa não formal acontece nas relações entre os grupos e pares, em trocas de experiências, nesse sentido "[...] os processos educativos em instituições não formais de educação sejam destacados como possíveis espaços para que efetivamente se chegue à formação emancipada", a qual valoriza o sujeito e o faz pertencente do meio social em que vive.…”

Section: Vulnerabilidade Social E Educação Não Formalunclassified

Vulnerabilidade Social E Processos Educativos Desenvolvidos Por Instituições Do Terceiro Setor

Silva

Porto²

2022

olhares

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Este artigo discute a temática referente aos direitos de crianças e adolescentes e, como ponto de partida e base teórica, tem-se a Constituição Federal (BRASIL, 1988), a partir da qual crianças e adolescentes são considerados sujeitos de direitos passando a ter uma legislação própria, o Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA (BRASIL, 1990). Paralelamente a este marco, cabe destacar que a sociedade brasileira é marcada pela desigualdade social e econômica, sendo regida a partir da reforma do Estado nos anos de 1990 pelo ideário neoliberal, o qual retira deste a responsabilidade direta pelas políticas sociais, favorecendo a entrada do terceiro setor no desenvolvimento de ações neste campo. Objetiva-se, neste contexto, analisar como se deu a constituição dos direitos de crianças e adolescentes e, nessa trajetória, identificar e discutir o marco legal, trazendo para o centro das reflexões, na perspectiva dos direitos que lhes são conferidos em lei, a discussão acerca de processos educativos em âmbito não formal, a fim de situar possíveis contribuições advindas desse campo. A pesquisa foi pautada em estudo de cunho bibliográfico e análise documental e análise de dados amparada em abordagem qualitativa. Conclui-se pelo reconhecimento dos instrumentos legais, na consolidação da doutrina de proteção integral e pela importância da legislação, no sentido de que esta favorece a continuidade das lutas em favor da garantia e efetivação desses direitos. Destaca-se por fim, as parcerias público-privadas no campo das ações socioeducativas, atuando junto a crianças e adolescentes no atendimento ao princípio da proteção integral, por meio de ações educativas não formais.

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“…Também seria responsável pela abertura das escolas aos finais de semana; b) o agente de organização escolar, que, na integração entre escola e comunidade, auxiliaria na organização dos materiais e no desenvolvimento dos projetos do Programa; c) o educador voluntário, que seria o representante da participação da comunidade no Programa, tendo o papel de desenvolver ações para atender às necessidades da comunidade, dentro da área em que atua profissionalmente. Assim como diz Bendrath (2010), o educador voluntário seria a pessoa que se disponibilizaria a ajudar a escola por meio de algum projeto ou de alguma atividade específica, porém, sem vínculo com a mesma; d) o aluno empreendedor, que está presente apenas nos Manuais Operativos de 2014 e 2015 (SÃO PAULO, 2014a; 2015), que seria um aluno do ensino médio que contribuiria com a execução das atividades nas unidades escolares que aderissem ao Programa. Ele seria contratado pela FUNDAP (Fundação do Desenvolvimento Administrativo).…”

Section: Estrutura Didático-pedagógica Do Programaunclassified

Programa Escola da Família: a Escola a Desserviço da Escola

Maia

Ramos

2018

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O Programa Escola da Família foi iniciado no ano de 2004, durante o governo de Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo. Ele tem como objetivo reduzir a vulnerabilidade infantil e juvenil por intermédio do uso da escola. Para isso, o Programa prevê a abertura da escola aos finais de semana para participação de diferentes segmentos sociais em atividades culturais e esportivas, bem como voltadas para o tema da saúde e do trabalho. Com isso, o que se nota, é que o Programa Escola da Família amplia o papel da escola para além do campo escolar. Mas afinal, o que é escola e para que ela serve, segundo o Programa Escola da Família? Com base nessa questão, o objetivo deste artigo é analisar o papel da escola no referido Programa, tendo como recursos metodológicos a análise bibliográfica e documental. Os resultados da análise sinalizam que há uma mudança no papel da escola no referido Programa. A escola, nesse contexto, é usada para outros fins sociais que não buscam se relacionar ao conteúdo e ao cotidiano da semana letiva, abarcando um caráter assistencialista para a comunidade.

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O Programa Escola Da Família Enquanto Política Pública: Políticas Compensatórias E Avaliação De Rendimento

Abstract: Resumo: O programa escola da família enquanto política pública: políticas compensatórias e avaliação de rendimento

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Banco Mundial e política educacional compensatória no Estado do Acre

Banco Mundial e política educacional compensatória no Estado do Acre

Vulnerabilidade Social E Processos Educativos Desenvolvidos Por Instituições Do Terceiro Setor

Programa Escola da Família: a Escola a Desserviço da Escola

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