O processo de treinamento em uma Lavanderia Industrial: um estudo de caso

Abstract

As mudanças trazidas pelas evoluções tecnológicas e transformações culturais geram impacto nas organizações, que precisam se adequar e adaptar, o que faz com surja também a necessidade adaptar e adequar também as pessoas. Os treinamentos, que são a forma de desenvolver as pessoas, se tornam então necessários. O trabalho se tratou de um estudo de caso realizado sobre o processo de treinamento em uma lavanderia industrial, que objetivou entendê-lo e analisá-lo, além de propor soluções para melhoria. Através de pesquisas realizadas com gestores da empresa, foram levantadas as formas de treinamento atuais existentes, a eficiência e as lacunas percebidas no processo atual. Com base nos dados coletados e comparações com a literatura, vê-se que a forma atual com que o processo de treinamento ocorre na empresa não é suficiente para de suprir as necessidades dos colaboradores. Dessa forma, foi proposto então, um plano de ação, com sugestões de ações para melhoria desse processo.

Compromisso com o graduar-se, com a instituição e com o curso

“…A evasão de cursos na educação superior é um dos problemas de maior gravidade, que traz prejuízos para todos os atores envolvidos na formação, desde o estudante, até professores, instituições de ensino, governo e sociedade. Não se trata de um fenômeno recente, tem sido alvo de estudo desde os anos 1970 pela literatura internacional, mas no Brasil a preocupação acadêmica se intensificou a partir de meados dos anos 1990 com a criação da Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão pela Secretaria de educação superior do Ministério da Educação -SESu/MEC, que evidenciou a evasão como um elemento de avaliação das instituições superiores e possibilitou o maior desenvolvimento de pesquisas sobre o tema (ADACHI, 2009;COMISSÃO, 1996;MOEHLECKE, 2007;PEREIRA, 1996).…”

“…Este pressuposto, derivado do modelo de Tinto, foi validado por diversos autores (BERGER e BRAXTON, 1998;BERGER e MILEM, 1999;BRAXTON, VESPER e HOSSLER, 1995;NORA, ATTINASI e MATONAK, 1990;PASCARELLA, DUBY e IVERSON, 1983;PASCARELLA, SMART e ETHINGTON, 1986;PASCARELLA e TERENZINI, 1983;TERENZINI et al, 1985). A amostra também atende o objetivo de obter dados da maioria de alunos evadidos, uma vez que a evasão pode ocorrer em diversos momentos do curso, mas tem no primeiro ano seu período de maior incidência (PASCARELLA e TERENZINI, 1980;PEREIRA, 1996;SILVA, ZORZO e SERAFIM, 2001). Do total de 665 estudantes ingressantes nos 13 cursos da amostra, 425 estudantes (63,91%) responderam a Escala de Integração Acadêmica-Social.…”

“…Observa-se que há uma forte relação entre a baixa auto-estima e a falta de identificação dos alunos com a educação superior, com a instituição ou com o curso e sua decisão de evasão por qualquer de suas causas. A decisão pode ocorrer em diversos momentos do curso, mas tem no primeiro ano o período de maior influência na decisão de permanência ou desistência (PASCARELLA e TERENZINI, 1980;PEREIRA, 1996;SILVA, ZORZO e SERAFIM, 2001).…”