O processo de internacionalização das instituições de ensino superior: um estudo de caso na Universidade Federal de Uberlândia

A internacionalização no ifsul e a relevância da língua estrangeira para o desenvolvimento acadêmico e científico da instituição

“…Conjecturo ser significativa a criação de políticas e de projetos públicos e linguísticos, a qual possivelmente impulsionaria uma gama maior de alunos e servidores interessados em outros idiomas e oportunidades que a Instituição oferece (Batista, 2009). A promoção de eventos para a comunidade em que os campi estão localizados e para os alunos em geral, tratando de temas como a importância do aprendizado de idiomas estrangeiros, da internacionalização e de oportunidades de intercâmbio por meio de programas oferecidos pela Instituição e por outras estrangeiras, contribuiria a estudantes e professores a formação de reflexões críticas e colaborativas referentes ao tema.…”

Perspectivas de internacionalização e cenários políticos de professores de idiomas no contexto de uma Universidade Federal brasileira

“…Justificava desenvolver uma pesquisa de doutorado nessa área porque havia pouquíssimos 3 estudos brasileiros nessa direção e boa parte das referências existentes exploravam perspectivas de gestão das universidades em contextos internacionais de educação superior, mas não davam enfoque, por exemplo, na atuação de professores e pesquisadores nesse contexto e nem problematizavam questões educacionais relacionadas à dimensão social, cultural e política que docentes e estudantes vivenciam nos movimentos de Internacionalização da Educação Superior (CHERMANN, 1999;LEITE;MOROSINI, 1992;MIURA, 2001;MOROSINI, 2006;BATISTA, 2009;RAMOS, 2009;SILVA, 2013;VIEIRA, 2014;SANTOS, 2018;VIEIRA, 2019) . No âmbito dos Estudos Linguísticos havia poucos trabalhos de Stallivieri (2001a;2001b;2001c) e de Sarmento, Abreu-e-Lima e Moraes Filho (2016), mas ao longo do percurso da pesquisa foram aparecendo outros, como o de Rocha e Maciel (2018) e Stallivieri e Vianna (2020), por exemplo.…”

“…Desenvolver ações de pesquisa e extensão voltadas para agendas globais e para o acolhimento e compartilhamento de experiências com a comunidade internacional (refugiados, estudantes, imigrantes, professores, pesquisadores, entre outros) situada nas relações e contextos sociais da universidade A internacionalização universitária como mobilidade acadêmica (HUDZIK, 2015;BATISTA, 2009).…”

“…Ainda, há 4) a negação de que haja movimentos políticos de institucionalização da Internacionalização da Educação Superior na UF, na prerrogativa de que eles ainda estão em construção. Parece que as origens múltiplas da institucionalização da Internacionalização da Educação Superior na UF pesquisada se convergem com realidade brasileira desses movimentos, ou seja, não há um padrão concreto deles no Brasil ainda (BATISTA, 2009). Entretanto, percebi que a caracterização dos movimentos de internacionalização que a UF tem desenvolvido ocorre de forma mais regular nos documentos.…”

“…É importante explicar que antes dessa data a instituição teve um escritório de relações internacionais, fundado em 1995, mas que só passou a funcionar em 1997 dentro da Pró-Reitoria de pesquisa, onde permaneceu até 2005(BATISTA, 2009). Há poucos dados desse período, em sua maioria dispersos, pois o escritório funcionava mais como um departamento de protocolo e organização de documentos dos alunos que iam para o exterior, ou vinham para a UF.…”