Este artigo trata sobre o Decreto nº 5.626, a respeito da formação do educador, trazendo especificamente algumas características básicas do professor de Língua Brasileira de Sinais para ouvintes. Trazendo assim uma reflexão da Libras na condição de L2, segunda língua, e sobre a relação do professor surdo com a Língua Portuguesa, mostrando como o uso do português na forma escrita pode servir de ferramenta para a prática docente do professor surdo. É uma pesquisa bibliográfica e a análise se faz qualitativa, embasada nos estudos de Gesser (2009, 2012), Lacerda e Santos (2013), Sacks (2010) e Slomski (2010). Apoiando-se nesses estudos e em outras fontes, constata-se que há benefícios para o aluno ouvinte aprender a Língua Brasileira de Sinais, os mesmos benefícios da aprendizagem de uma língua estrangeira, sendo que a possibilidade de a Língua Brasileira de Sinais ser posta em prática é muito maior do que qualquer idioma estrangeiro, por conta da localização geográfica de seus falantes. A aprendizagem da língua de sinais na infância ocorre com maior facilidade e rapidez, garantindo ao ouvinte uma nova forma de se comunicar.