Jamais cultuei a solidão, nem mesmo para o trabalho na escrita. Não acredito que frutifique o que se constrói com o cimento do "eu fiz". Uma das grandes lições que o magistério me trouxe é que o conhecimento se realiza no coletivo, por essência. Nos caminhos desta pesquisa foram muitos os que incentivaram, dialogaram, criticaram, apoiaram e esperaram. Não posso iniciar esta lista de agradecimentos sem ser por Carolina Frick.Levará bem mais que o tempo para a realização de um Mestrado para que eu consiga entender a disponibilidade com que ela me buscou, iniciou os diálogos e abriu sua gaveta de memórias e documentos. Estas reflexões carecem de outra forma de escrita que espero ter tempo de realizar. Agradeço também aos demais membros da família Frick: Airton, Eduardo e Nelson, respectivamente esposo e filhos Carolina, por, após seu passamento, cumprirem seu desejo e me enviarem o acervo do objeto de pesquisa, inclusive me recebendo em suas casas.Certamente, foi um privilégio para esta pesquisadora.