Abstract:O presente artigo analisa as crenças e as atitudes linguísticas de falantes naturais de duas cidades do Paraná: Londrina, pertencente à região norte, e Pitanga, localizada no centro do estado. Estas duas localidades apresentam falares que se diferenciam por fenômenos fonéticos, um dos quais consiste na realização da vogal anterior átona final /e/ e suas variantes [i] e [e], identificadas como características dialetais: a vogal alteada para Londrina e a vogal média mantida para Pitanga. A partir destas diferenç… Show more
Este artigo objetiva descrever e analisar as produções e os contextos de produção do fonema r-forte, bem como os seus empregos e seus registros tidos em dois espaços geográficos distintos. Para tanto, com base na Dialetologia Pluridimensional e Relacional de Thun (2005, 2010), realizou-se uma pesquisa qualitativa, com oito informantes ítalo-brasileiros e oito informantes luso-brasileiros, em dois municípios do oeste de Santa Catarina, Chapecó e Palmitos. Buscou-se averiguar quais são os fatores linguísticos que tendem a influenciar para o uso de variantes do fonema /r/ e a quais ideologias sociais estão associadas a isso, bem como investigar se as pronúncias de /r/ favorecem a construção de identidades e, ainda, avaliar e cogitar as motivações do emprego de determinadas variantes. São apresentadas as variantes do /r/ do português brasileiro (PB) e discorre-se acerca da Variação Linguística com base em Silva; Aguilera (2014), Altenhofen; Thun (2016) e Coelho et al. (2012). A partir da análise de dados, constata-se o uso frequente de Tepe em diferentes posições silábicas na fala dos informantes e que essa pronúncia não é percebida com estigma, possivelmente por tratar-se de uma realização padrão com valoração local.
Este artigo objetiva descrever e analisar as produções e os contextos de produção do fonema r-forte, bem como os seus empregos e seus registros tidos em dois espaços geográficos distintos. Para tanto, com base na Dialetologia Pluridimensional e Relacional de Thun (2005, 2010), realizou-se uma pesquisa qualitativa, com oito informantes ítalo-brasileiros e oito informantes luso-brasileiros, em dois municípios do oeste de Santa Catarina, Chapecó e Palmitos. Buscou-se averiguar quais são os fatores linguísticos que tendem a influenciar para o uso de variantes do fonema /r/ e a quais ideologias sociais estão associadas a isso, bem como investigar se as pronúncias de /r/ favorecem a construção de identidades e, ainda, avaliar e cogitar as motivações do emprego de determinadas variantes. São apresentadas as variantes do /r/ do português brasileiro (PB) e discorre-se acerca da Variação Linguística com base em Silva; Aguilera (2014), Altenhofen; Thun (2016) e Coelho et al. (2012). A partir da análise de dados, constata-se o uso frequente de Tepe em diferentes posições silábicas na fala dos informantes e que essa pronúncia não é percebida com estigma, possivelmente por tratar-se de uma realização padrão com valoração local.
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