O pensamento epidemiológico evolutivo sobre as infecções

Abstract

O objetivo do trabalho é analisar os principais aspectos dos conhecimentos epidemiológicos atuais sobre o estado evolutivo das infecções. Os organismos que constituem a biosfera formam sistemas dinâmicos que abrangem todo o planeta. Tais relacionamentos podem ser variáveis em intensidade. Alguns limitam-se à superfície orgânica, enquanto outros chegam à intimidade do genoma. Portanto, há de se concluir que o parasitismo constitui fenômeno muito comum na natureza. Os parasitos infectantes comunicam-se mediante mecanismos variados. Entre eles, reconhece-se a existência de intercâmbio gênico mediante a troca de segmentos de DNA. Assim, as comunidades parasitárias não vivem isoladamente, mas estabelecem interconexões. O processo de internação objetiva a entrada do parasito no meio intracelular. E isso dá-se desde a fagocitose, manipulada pelos agentes infecciosos, até meios mais sofisticados como a elaboração de pilli. Para abandonar esse ambiente intracelular, alguns recorrem à apoptose. Este fenômeno, de comando genético, chega à especialização de destruir os macrófagos. Aceita-se, atualmente, que o DNA, sob a forma molecular, poderá circular na corrente sangüínea constituindo os denominados infectrons. Isso permite criar a hipótese sobre a existência de redes que, formadas principalmente por estes elementos, permitem a co-adaptabilidade entre o parasito e o organismo parasitado. Concluiu-se que há uma co-evolução entre o organismo hospedeiro e o do parasito, propiciando o surgimento de novas entidades mórbidas.

Larvicidal and residual activity of imidazolium salts against Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)

“…Aedes aegypti has been responsible for major epidemics around the world, particularly in tropical and subtropical regions . According to Forattinni, Ae. aegypti is an anthropophilic species and is very well adapted to urban environments, especially areas of human habitation.…”

Effects of temperature and incubation time on the in vitro expression of proteases, phospholipases, lipases and DNases by different species of Trichosporon

“…In this context, the modulation of virulence mechanisms is essential to the development of opportunistic microorganisms (Tosta 2001). The close relationship between a parasite and its host sometimes drives adaptations in both organisms to promote their successful coexistence; in some cases, this process leads to the attenuation of virulence (Forattini 2001). …”

“…Virulence can be expressed through numerous mechanisms with the common goal of promoting the adhesion, penetration and multiplication of a parasite in the target tissue of its host (Forattini 2001). Studies of virulence in different species of pathogenic fungi have contributed to the understanding of the pathogenesis of the resulting infections.…”

“…Some sophisticated virulence mechanisms act through the induction of apoptotic pathways (Forattini 2001). Groninger and Eklund ( 1996) pioneered work in the characterization of the proteases produced by Trichosporon yeasts (Groninger and Eklund 1996).…”

“…Despite the high mortality rates associated with trichosporonosis, the relevance of extracellular enzymes to these cases cannot be determined without performing in vivo experiments to better clarify the role of these enzymes in disease pathogenesis. Moreover, fungal virulence factors are not the only decisive contributor to the degree of mortality observed in immunocompromised patients infected with Trichosporon yeasts; patient outcomes result from a combination of several factors (Giorgio 1995; Zuben 1997; Forattini 2001). …”