“…Para finalizar esta seção, é pertinente dizer que, quando criticamos a escolarização dos museus ou outros espaços educativos, não estamos negando seu papel educativo, mas sim ampliando-o para diferentes tipos de público, não somente o escolar. Os espaços culturais podem e devem ir além do apoio e complementação escolar, oferecendo assim uma outra fonte de acesso à cultura, à apropriação das objetivações do gênero humano, de forma democrática e inclusiva, pois seu espaço-tempo é diferenciado; seus materiais e exposições permitem atividades e métodos didáticos variados; os participantes são diversos; e as ações mediacionais, educacionais e comunicacionais possuem um leque de possibilidades diferenciado do escolar (Lopes, 1991;Marandino, 2001;Valente et al, 2005;Gohn, 2006;Gruzman & Siqueira, 2007;Mori & Curvelo, 2016). E, é claro, também não podem se furtar à preservação, conservação e pesquisa do patrimônio histórico, cultural e natural da humanidade e do planeta.…”