“…Notei, assim, que comungar das atitudes, condutas e afetos dos personagens míticos, compartilhar o mesmo foco, confiança, esperança e fé encontradas na Bíblia, eram os objetivos a serem perseguidos pelos candidatos à carreira de pastores pentecostais que acompanhei. Apenas dessa forma eles seriam reconhecidos como cheios do Espírito Santo e, por conseguinte, aptos à posição de pastor (Mauricio Junior, 2021). Na abordagem que lancei mão, mais um dos tópicos prolíficos da antropologia do cristianismo, o da linguagem, essas emoções, afetos e subjetividades seriam assumidos ao se enquadrar uma narrativa em um determinado repertório linguístico/semiótico (Harding, 2000;Bialecki, 2011;Keane, 2007;Reinhardt, 2016).…”