O papel do enfermeiro dentro do contexto da assistência indígena: uma revisão de literatura

Abstract

Objetivo: Definir o papel dos profissionais enfermeiros acerca das atribuições dentro do contexto indígena. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo exploratório, no qual a metodologia escolhida foi Revisão Integrativa de Literatura, buscados nas bases de dados de bibliotecas virtuais como: Scielo (Scidentific Eletrônica Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), Medline (Sistema Online de Análise e Recuperação de Literatura Médica) e Pubmed (Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA [NLM]). Resultados: O enfermeiro exerce um papel primordial na assistência à saúde indígena, mas pode-se observar que para prestar essa assistência, encontram-se certas dificuldades como o acesso. Mesmo diante das falhas de forma defasada na cobertura no contexto de prestação de serviços ao indígena, os profissionais exercem seu papel da melhor forma cabível, mesmo que haja muitas vezes déficit em capacitação por parte dos órgãos e desconhecimento das culturas das etnias onde atuam. Considerações Finais: No desencadeamento do trabalho da enfermagem, encontram-se diversos desafios quanto ao contexto de prestação na assistência indígena. Conclui-se uma importância quanto a melhoria nas implementações das políticas de forma compreensiva pelos gestores das três esferas ao implementar estas políticas no decorrer da assistência a comunidade local.

Desafios dos profissionais de saúde no atendimento aos povos indígenas no Brasil – uma revisão

“…Estes incorporam diferentes representações, que na prática podem levar a diferenças, estereótipos e dificuldades de comunicação. Assim, desenvolver a capacidade de trabalhar em um contexto transcultural é essencial para profissionais de saúde (Lima & Sousa, 2021). Desafios enfrentados pelos povos indígenas no campo da farmacoterapia continuam impedindo avanços significativos nesse sentido, como comunicação, espaço geográfico limitado a áreas de difícil acesso, falta de treinamento contínuo para atuar em um contexto transcultural, falta de atenção política e financeira insuficiente do setor público, conflitos culturais causados pela dificuldade compreensão dos profissionais de saúde.…”