2019
DOI: 10.5380/cra.v19i1.61208
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O mundo dos projetos socioambientais visto pelas mulheres indígenas. Para repensar o ecofeminismo com o caso dos Mẽbêngôkre -Xikrtin da Terra Indígena Trincheira Bacajá (TITB, Pará, Brasil).

Abstract: Partindo do caso dos Xikrin da Terra Indigena Trincheira Bacajá no contexto atual, o objetivo deste artigo é o de pensar transversalmente as teorias feministas e ecofeministas em contraponto com as teorias antropológicas recentes através do tema "ecologia" e mais especificamente o tema dos projetos socioambientais. Interessa-nos refletir sobre como as mulheres Xikrin e suas participações em projetos socioambientais poderiam desconstruir a dicotomia natureza versus cultura segundo a concepção ocidental, mas, ta… Show more

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“…eCohn (2005Cohn ( , 2011.10 Para a coleta, o uso e a movimentação na floresta, verTseouliko (2018a). EmTseouliko (2018b), discute-se mais especificamente como as mulheres (também) marcam árvores de diversos frutos, como as castanheiras, bem como locais de coleta de babaçu na mata. é considerado um dos mais gostosos e divertidos momentos do dia -grupos de mulheres e crianças consumindo a batata doce, ainda quente, entre grandes goles de água, comparando a qualidade das batatas entre si, comentando seu sabor, vendo as crianças nadarem e brincarem, cuidando para que não se esqueçam de também comer 9 .Há ocasiões, entretanto, em que elas não vão à roça: vão, em grupos maiores ou menores, coletar frutos, como castanha-do-pará, ingá, babaçu, em lugares previamente combinados nas reuniões das associações de mulheres, como cunhouFisher (1991) e a que já aludimos anteriormente.…”
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“…eCohn (2005Cohn ( , 2011.10 Para a coleta, o uso e a movimentação na floresta, verTseouliko (2018a). EmTseouliko (2018b), discute-se mais especificamente como as mulheres (também) marcam árvores de diversos frutos, como as castanheiras, bem como locais de coleta de babaçu na mata. é considerado um dos mais gostosos e divertidos momentos do dia -grupos de mulheres e crianças consumindo a batata doce, ainda quente, entre grandes goles de água, comparando a qualidade das batatas entre si, comentando seu sabor, vendo as crianças nadarem e brincarem, cuidando para que não se esqueçam de também comer 9 .Há ocasiões, entretanto, em que elas não vão à roça: vão, em grupos maiores ou menores, coletar frutos, como castanha-do-pará, ingá, babaçu, em lugares previamente combinados nas reuniões das associações de mulheres, como cunhouFisher (1991) e a que já aludimos anteriormente.…”
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“…Não tenho dados vindos dos que realizaram o projeto, mas posso afirmar ter visto poucas dessas máquinas nas aldeias. Cf Tseouliko (2018b),. para um debate sobre esse projeto e a participação das mulheres em diversas outras iniciativas.As menire têm também mantido iniciativas mais ou menos pessoais ou familiares de geração de renda, além da venda de pulseiras, colares e brincos para outros indígenas com quem convivem em intercâmbios, reuniões e eventos, como oficinas de formação, e especialmente para os não indígenas, os kuben, que são, aliás, os maiores e mais demandados fornecedores das próprias contas.…”
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