Ao final do século XIX e início do século XX o Brasil foi acometido pela forte concorrência de mercados externos na produção açucareira, o que acarretou uma necessária adoção de medidas alternativas de escoamento da superprodução de açúcar. Uma das medidas foi a adoção de políticas de incentivos da produção e utilização do álcool como fonte de combustível. Com a implementação do Governo Provisório iniciou-se a era Vargas, que significou também a adoção de medidas intervencionistas para o atingimento desse fim. Instituiu-se a Comissão de Estudos sobre o Álcool-Motor (CEAM), que promovia o álcool combustível e a posteriormente a Comissão de Defesa da Produção do Açúcar (CDPA), para regular assuntos do açúcar. Para consolidar as políticas intervencionistas foi criado o Instituto do Açúcar e do Álcool. Ao longo do tempo encontrou-se dificuldades na implementação dessas políticas intervencionistas. Com o fim do Estado Novo, somente após muitos anos política de incentivo à produção e utilização do álcool combustível foi verificada no Brasil, com o programa denominado PRO-ÁLCOOL, em 1975.