2021
DOI: 10.1590/1806-9584-2021v29n165840
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O gay afeminado nas organizações: uma tensão permanente com padrões heteronormativos

Abstract: Resumo: No contexto organizacional, o sujeito gay é alvo de preconceito e de situações que o colocam em posição de constrangimento e vulnerabilidade. A partir dessa constatação, este artigo busca desvelar como os gays afeminados são percebidos por outros gays no ambiente de trabalho. Em termos metodológicos, o presente artigo possui caráter qualitativo e o corpus da pesquisa foi produzido a partir de entrevistas com nove indivíduos gays inseridos em organizações públicas e privadas. No que tange à análise do c… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
1

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 11 publications
(9 reference statements)
0
1
0
1
Order By: Relevance
“…Ricardo e Camila preferiram ser mais discretos nos ambientes de trabalho do qual fazem parte e tentaram frear seus impulsos e trejeitos, por medo e receio de sofrerem preconceito. Esses posicionamentos também vão de encontro ao verificado por Moura et al (2017), pois a condenação das práticas não heterossexuais persiste, principalmente em decorrência do âmbito religioso, mas também em todas as esferas da sociedade, como cultura e organizações. Gustavo relatou não ter passado por esse tipo de problema já que não possui traços femininos em sua forma de se portar, o que corrobora com os achados de Saraiva, Santos, e Pereira (2019), de que a heteronormatividade impõe um padrão de masculinidade que gera privilégios para os sujeitos que nele se enquadram e oprim e os que não se enquadram.…”
Section: 'Eu Não Tenho Preconceito Mas':discriminação No Trabalho E T...unclassified
“…Ricardo e Camila preferiram ser mais discretos nos ambientes de trabalho do qual fazem parte e tentaram frear seus impulsos e trejeitos, por medo e receio de sofrerem preconceito. Esses posicionamentos também vão de encontro ao verificado por Moura et al (2017), pois a condenação das práticas não heterossexuais persiste, principalmente em decorrência do âmbito religioso, mas também em todas as esferas da sociedade, como cultura e organizações. Gustavo relatou não ter passado por esse tipo de problema já que não possui traços femininos em sua forma de se portar, o que corrobora com os achados de Saraiva, Santos, e Pereira (2019), de que a heteronormatividade impõe um padrão de masculinidade que gera privilégios para os sujeitos que nele se enquadram e oprim e os que não se enquadram.…”
Section: 'Eu Não Tenho Preconceito Mas':discriminação No Trabalho E T...unclassified
“…Not surprisingly, the published profiles are similar to each other and show hegemonically valued attributes, such as men with muscular chests, facial hair, who practice physical activities, etc. 1 (Moura, Nascimento, & Barros, 2017). This article aims to examine and question the dynamics of social life organized in dating apps around four basic axes: virtuality, sociability, stereotyping, and violence.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%