“…Assim, quanto mais o setor se desenvolve, maior é a geração de novas demandas locais, como hotéis, estradas, comunicações, restaurantes, artesanato, entretenimento, provocando uma espiral de bens e serviços demandados, os quais, para servirem aos turistas, necessariamente empregam mais mão de obra, além de auxiliar na preservação dos recursos históricos, culturais e naturais. Observa-se, ainda, que tal entendimento é válido tanto as cidades cuja economia está baseada em atividades tradicionais e que já atingiram um ponto de inflexão quanto para as que já se encontram em plena decadência, como também para aquelas que emergiram de emancipações recentes e estão à procura do seu próprio paradigma (LAGE e MILONE, 1998, 2001PIRES, 2005;BENI, 2006;SANTOS e HANAOKA, 2015;CAMPOS, MARIANI e THOMAZ, 2016;RABAHY, 2020;LOHMANN et al, 2021).…”