“…Essas questões importam a nossa defesa de a nomenclatura gramatical ser, principalmente, na escola básica, uma das pontes para o diálogo que envolve as atividades epilinguísticas e metalinguísticas na prática de análise linguística, compreendidos os limites da teoria gramatical, que inclusive seriam questionados e superados a partir de uma perspectiva lógica e dialógica, ou seja, de abordagem valorativa. Nesse sentido, considerar-se-iam as discussões sobre a relação estilo-gramática, a partir da qual se vê a escolha gramatical como uma escolha de estilo, visto as estruturas gramaticais serem também sociovaloradas, axiológicas, ideologicamente forjadas nas práticas de linguagem (POLATO; MENEGASSI, 2017MENEGASSI, , 2019b, conforme problematizam Volóchinov (2018Volóchinov ( [1929) Medviédev (2019), Bakhtin (1988Bakhtin ( , 2003aBakhtin ( , 2013, por exemplo. Geraldi (1984Geraldi ( , 1991 Com Geraldi (1991), em Portos de Passagem, concretiza-se uma revaloração das proposições anteriores, ainda que se conservem características fundantes.…”