ResumoUm dos maiores desafios da atualidade é gerenciar o processo de envelhecimento da população e, com isso, o consequente aumento das doenças crônico-degenerativas. O desenvolvimento de incapacidades pode estar associado ao aumento na manifestação dessas doenças e ao despreparo do sistema de saúde, podendo levar os idosos a situações de total dependência de outrem e ao isolamento social, desencadeando um processo de declínio funcional. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão da literatura que abordasse a temática: o envolvimento social de idosos e sua capacidade funcional. Para isso, realizou-se um levantamento bibliográfico nas seguintes bases de dados: LILACS, Redalyc, BVS e SciELO. Foram encontrados quatro artigos que atenderam ao critério de inclusão. Os estudos indicaram que o envolvimento social de idosos e a presença de um cônjuge são fatores protetivos, ou seja, contribuem para a manutenção da sua capacidade funcional. Concluiu-se, então, que a independência funcional é um fator preditivo para o envelhecimento bem sucedido. Dessa forma, entende-se que as relações sociais devem ser desenvolvidas ao longo da vida, para que, na velhice, elas se mantenham, uma vez que uma vida social ativa pode influenciar positivamente na manutenção da capacidade funcional dos idosos. As atividades de trabalho e de lazer também devem ser valorizadas.
Palavras-chave:Interação. Relacionamento. Idosos. Envelhecimento. Qualidade de vida.
IntroduçãoDevido a melhores condições médico--sanitárias, ao planejamento familiar e, consequentemente, à redução do número de jovens, e ao aumento da população idosa, o Brasil está envelhecendo, e com isso deve passar por profundas transformações socioeconômicas (IBGE, 2013). Estima-se que no Brasil, nos próximos vinte anos, a população de idosos aumentará exponencialmente, e que, em 2060, a população com essa faixa etária deve