“…Embora faltem dados concretos sobre a recepção do livro -um estudo de fôlego a esse respeito ainda está por ser feito -, a literatura pertinente disponível (entre outros, Lisbôa, 2015;Toni, 2015;Hamilton-Tyrrel, 2005;Contier, 1995;Alvarenga, 1974;Coli, 1990;Luper, 1965) é unânime em afirmar o impacto duradouro do livro sobre o público-alvo que se colocava no seu horizonte de expectativas -os jovens artistas, sobretudo os compositores, mas também musicólogos e alunos; livro que, ao codificar pioneiramente uma agenda para a música erudita do Brasil, logo se tornaria um clássico. Em trabalho de referência sobre o Ensaio, Arnaldo Contier (1995) evoca uma série de expressões emblemáticas que remetem ao caráter normativo e ideológico do texto.…”