O Enfermeiro E a Preservação De Vestígios Forenses:

Silva, Juliana de Oliveira Musse; Silva, Karen Beatriz; Silva, Rita de Cássia

doi:10.37885/210604929

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“…Alguns autores, ao realizarem uma pesquisa para descrever o conhecimento dos profissionais que atuam no setor de emergência do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), Nordeste do Brasil sobre a preservação de vestígios forenses, observaram que a maioria dos profissionais conhecia menos de 50% dos procedimentos necessários para a documentação, coleta e preservação de vestígios forenses 26 , apesar de os profissionais de saúde ser os primeiros profissionais a atenderem às vítimas de agressão e de violência [27][28] e se tornarem responsáveis pela coleta e preservação dos vestígios 5 .…”

Section: Discussionunclassified

“…A investigação criminal de atos violentos depende da preservação dos vestígios, os quais são vitais para o sucesso de um processo criminal 4 . Pois, por meio destes vestígios, se torna possível provar a culpa ou a inocência de um determinado suspeito [5][6][7] . Entretanto, a receptividade das provas forenses poderá ficar comprometida se a recolha e a integridade dos vestígios periciais não forem devidamente protegidos [8][9] .…”

Section: Introductionunclassified

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Preservação de vestígios de crime em unidades de emergência: serviço de atendimento móvel de urgência

Costa,

Silva,

Azevedo

et al. 2023

Rev. Med. (São Paulo)

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Objetivo: analisar o conhecimento das equipes móveis do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do município de Recife, sobre a preservação dos vestígios de crime. Metodologia: estudo descritivo, transversal, realizado na central de regulação médica 192 e equipes móveis do SAMU/Recife, em 2021 e 2022. Construiu-se um questionário com 24 perguntas validado por discentes e docentes do Programa de Mestrado acadêmico em Perícias Forenses da Universidade de Pernambuco aplicado aos profissionais do SAMU. Utilizou-se para a análise dos dados a estatística descritiva. Resultados: a população do estudo foi constituída por profissionais do sexo masculino, faixa etária entre 38 e 47 anos, tempo de formação e tempo de atuação no SAMU com um a quatro anos no serviço, em relação à preservação de vestígios apresentaram um conhecimento mínimo ou nenhum, apesar de reconhecerem a importância da temática e de expressarem a necessidade de capacitação em Ciências Forenses. Conclusão: conclui-se que existe um conhecimento sobre a importância de preservar os vestígios de crimes embora desconheça o que é Central de Cadeia de Custódia. Os profissionais não sentem segurança e entendem que não é atribuição das equipes do SAMU a responsabilidade em preservar os vestígios.

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Section: Discussionunclassified

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Preservação de vestígios de crime em unidades de emergência: serviço de atendimento móvel de urgência

Costa,

Silva,

Azevedo

et al. 2023

Rev. Med. (São Paulo)

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“…Os serviços de saúde especializados em atendimento às urgências/emergências, recebem, frequentemente, vítimas por arma de fogo e branca, e, portanto, precisam estar preparados para oferecer todo suporte necessário para acolhimento, avaliação das lesões e manutenção da vida desses pacientes, bem como para realizar comunicação intersetorial com os órgãos responsáveis pela resolução dos casos. Nesse contexto, se orientados a agirem de forma adequada, os profissionais de saúde nesses ambientes possuem a potencialidade de preservar adequadamente os vestígios forenses presentes no corpo da vítima (COSTA, 2010;DAVIS et al, 2018;GOMES, 2016;GONÇALVES, 2011;PEEL, 2017;SILVA, 2010).…”

Section: Introductionunclassified

Da Assistência a Saúde À Preservação De Vestígios Forenses: Atuação Da Equipe De Enfermagem Diante Das Vítimas Por Arma De Fogo E Arma Branca

Silva,

Olímpio,

Saad

et al. 2023

Braz. J. Implantol. Health Sci.

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Introdução: A equipe de enfermagem dos serviços de urgência /emergência frequentemente atende vítimas por arma de fogo e branca, dessa forma, esses profissionais possuem grandes oportunidades para preservar adequadamente os vestígios forenses presentes no corpo da vítima e colaborar com a investigação criminal. Objetivo: objetivou-se analisar a atuação e conhecimento de enfermeiros e técnicos de enfermagem na preservação de vestígios forenses da vítima de violência por arma de fogo e arma branca atendida em um hospital de referência para urgências/emergências no Nordeste do Brasil, elencando as dificuldades dos profissionais de saúde quanto à identificação, coleta e preservação dos vestígios forenses nas vítimas. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no período de 2017 a 2018. Resultados: A maior parte dos enfermeiros e dos técnicos de enfermagem executam menos de 50% do total das ações propostas no questionário (81,8% e 85,2%), bem como desconhecem menos da metade dos procedimentos (87,9% e 90,9%). Ao comparar as respostas dos três grupos de perguntas (documentação, preservação e coleta), percebeu-se que os procedimentos relacionados a documentação são os mais e executados e conhecidos pelos enfermeiros quando comparado aos técnicos de enfermagem. Conclusão: Embora enfermeiros e técnicos de enfermagem percebam a importância de medidas para a preservação de vestígios de vítimas de violência por arma de fogo e arma branca, poucos deles executam os procedimentos necessários para a preservação dos vestígios forenses. Além disso, os achados da pesquisa destacam que o conhecimento deficiente sobre os procedimentos a serem realizados foi diretamente proporcional à sua execução.

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“…Apesar das leis estabelecidas, o cuidado efetivo ainda é um desafio, porém a resiliência das mulheres em superar o trauma é notável.Pereira et al (2022), evidenciam a problemática da violência sexual contra a mulher e o papel crucial do enfermeiro na assistência às vítimas. Destacam ainda que, apesar do despreparo dos profissionais para lidar com esses casos, a capacitação é fundamental para que atuem como mediadores do combate à violência sexual Silva et al (2023),. ressaltam que uma boa assistência pode minimizar os agravos decorrentes do abuso sexual e a necessidade de capacitação contínua dos enfermeiros para atuarem com esse público.…”

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Enfermagem na assistência frente à violência sexual contra a mulher: revisão integrativa

Sicsu,

Boas,

Pereira

2024

Braz. J. Implantol. Health Sci.

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Tem como objetivo compreender o papel da enfermagem na assistência frente a violência sexual contra a mulher. Trata-se do tipo revisão integrativa de literatura, foram utilizados artigos científicos das bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino – Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando as palavras-chaves: enfermagem, violência sexual, mulher. Nos resultados, os tipos de estudos selecionados apresentam uma média de 60% do estudo revisão integrativa da literatura, 20% são estudos descritivos, 10% do estudo exploratória, 10% de estudo qualitativo, sendo a abordagem metodológica qualitativo presente em mais de 60% dos artigos. Conclui-se que os profissionais não recebem preparação adequada para lidar com esse tipo de atendimento. A capacitação é fundamental, pois o enfermeiro deve promover uma abordagem positiva para ajudar a mulher a manter sua confiança nas pessoas. É responsabilidade do enfermeiro estar apto para reportar, registrar e não se calar diante de situações de violência.

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O Enfermeiro E a Preservação De Vestígios Forenses:

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