2016
DOI: 10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.111443
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O documentário como “mídia de memória”: afeto, símbolo e trauma como estabilizadores da recordação

Abstract: Ao pensar o documentário como “mídia de memória”, reconhecemos o afeto, o símbolo e o trauma como estabilizadores da recordação neste tipo de cinema que, a partir da década de 1960, interessou-se não mais apenas pelos vestígios, mas também pelas testemunhas. O testemunho oral ascendeu como principal dispositivo do documentário para acessar as memórias coletivas. Se na contemporaneidade presenciamos uma “cultura da memória”, o documentário tem um lugar nesta história, mais como uma atividade “artesanal da memór… Show more

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“…Desse modo, independentemente se essas produções integraram o circuito comercial de cinema, tiveram alguma carreira nas emissoras de televisão, festivais de cinema e, mesmo, mais recentemente, nas plataformas de streams. Neste sentido, elas desempenham um papel social importante, pois constituem, sem dúvida, "lugares de memória" (NORA, 1993) e "mídia de memória" (TOMAIM, 2016). Memórias que se encontram, aliás, em flagrante disputa por negacionistas, embora essa querela seja contemporânea da própria ditadura, de um período de cerceamentos e suspensão de liberdades civis legitimadas por uma política autoritária de Estado.…”
Section: Introductionunclassified
“…Desse modo, independentemente se essas produções integraram o circuito comercial de cinema, tiveram alguma carreira nas emissoras de televisão, festivais de cinema e, mesmo, mais recentemente, nas plataformas de streams. Neste sentido, elas desempenham um papel social importante, pois constituem, sem dúvida, "lugares de memória" (NORA, 1993) e "mídia de memória" (TOMAIM, 2016). Memórias que se encontram, aliás, em flagrante disputa por negacionistas, embora essa querela seja contemporânea da própria ditadura, de um período de cerceamentos e suspensão de liberdades civis legitimadas por uma política autoritária de Estado.…”
Section: Introductionunclassified
“…A fazem as testemunhas falarem diante do lugar do horror silenciado pelo tempo. É verdade que em Holocausto Brasileiro falam mais "documentário de memória" (GAUTHIER, 2011) pode ser encontrada em trabalhos anteriores (TOMAIM, 2016(TOMAIM, , 2019 (Leon Hirzsman, 1986), louco (Miriam Chinaiderman, 1994), Vigília Insana (Crícia Giamatei, Brasil, 2001), Estamira (Marcos Prado, 2004), Moacir Arte Bruta (Walter Carvalho, 2006), Passeio pelo Recanto Silvestre (Miriam Chinaiderman, 2006), Procura-se Janaína (Miriam Chinaiderman, 2008) e Loki -Arnaldo Batista (Paulo Henrique Fontanelle, 2008) para ao propor estudar a imagem da loucura no documentário brasileiro.…”
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