“…Carências de escolas e creches, hospitais e postos de saúde, praças e parques urbanos, linhas e estações de ônibus, etc., são apenas alguns exemplos de problemas ampliados por uma política habitacional que não regula, além da própria moradia, o desenvolvimento urbano (ANITELLI, 2015 Diversos aspectos das reabilitações já foram tema de estudos acadêmicos: questões ambientais e a caracterização dos distritos em que esses exemplares são implantados (ARANTES, 2001), a importância da região central da cidade e as formas de apropriação desse espaço ocorrida ao longo dos anos (CASTILHO, 2008;MOTISUKE, 2008;COLVERO, 2010;JOSÉ, 2010), o perfil socioeconômico das famílias beneficiadas e o ativismo político dos movimentos de moradia que reivindicam morar no centro da cidade (BLOCH, 2007;NEUHOLD, 2009;PEREIRA, 2012), a função social da propriedade urbana e a ociosidade de muitos edifícios da região central (BOMFIM, 2004;SANTORO, 2004), políticas habitacionais cujos objetivos contemplam a promoção de unidades em regiões centrais (MALERONKA, 2005), as legislações específicas criadas para viabilizar habitação social e garantir a presença de famílias mais pobres na região central (TSUKUMO, 2007;GATTI, 2015), o diagnóstico sobre o potencial de reabilitação das edificações e a criação de métodos de levantamento das condições das edificação (GALVÃO, 2012), a conversão de imóveis com usos inicialmente variados em habitação de interesse social (DEVECCHI, 2010), a gestão do canteiro de obras e as peculiaridades da reforma dos edifícios (YOLLE NETO, 2006;CROITOR, 2008;JESUS, 2008;MORETTINI, 2012), a gestão da pós-ocupação dos edifícios reabilitados e a administração do condomínio (COSTA, 2009 , podendo ser sintetizados a partir de cinco grandes eixos: aspectos territoriais, aspectos sociais, aspectos políticos, aspectos arquitetônicos, aspectos construtivos.…”