DOI: 10.11606/d.8.2008.tde-08072008-143230
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O direito à moradia: Um estudo dos movimentos de luta pela moradia no centro de São Paulo

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“…Carências de escolas e creches, hospitais e postos de saúde, praças e parques urbanos, linhas e estações de ônibus, etc., são apenas alguns exemplos de problemas ampliados por uma política habitacional que não regula, além da própria moradia, o desenvolvimento urbano (ANITELLI, 2015 Diversos aspectos das reabilitações já foram tema de estudos acadêmicos: questões ambientais e a caracterização dos distritos em que esses exemplares são implantados (ARANTES, 2001), a importância da região central da cidade e as formas de apropriação desse espaço ocorrida ao longo dos anos (CASTILHO, 2008;MOTISUKE, 2008;COLVERO, 2010;JOSÉ, 2010), o perfil socioeconômico das famílias beneficiadas e o ativismo político dos movimentos de moradia que reivindicam morar no centro da cidade (BLOCH, 2007;NEUHOLD, 2009;PEREIRA, 2012), a função social da propriedade urbana e a ociosidade de muitos edifícios da região central (BOMFIM, 2004;SANTORO, 2004), políticas habitacionais cujos objetivos contemplam a promoção de unidades em regiões centrais (MALERONKA, 2005), as legislações específicas criadas para viabilizar habitação social e garantir a presença de famílias mais pobres na região central (TSUKUMO, 2007;GATTI, 2015), o diagnóstico sobre o potencial de reabilitação das edificações e a criação de métodos de levantamento das condições das edificação (GALVÃO, 2012), a conversão de imóveis com usos inicialmente variados em habitação de interesse social (DEVECCHI, 2010), a gestão do canteiro de obras e as peculiaridades da reforma dos edifícios (YOLLE NETO, 2006;CROITOR, 2008;JESUS, 2008;MORETTINI, 2012), a gestão da pós-ocupação dos edifícios reabilitados e a administração do condomínio (COSTA, 2009 , podendo ser sintetizados a partir de cinco grandes eixos: aspectos territoriais, aspectos sociais, aspectos políticos, aspectos arquitetônicos, aspectos construtivos.…”
Section: A Reabilitação Nos Trilhos Da Política Habitacionalunclassified
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“…Carências de escolas e creches, hospitais e postos de saúde, praças e parques urbanos, linhas e estações de ônibus, etc., são apenas alguns exemplos de problemas ampliados por uma política habitacional que não regula, além da própria moradia, o desenvolvimento urbano (ANITELLI, 2015 Diversos aspectos das reabilitações já foram tema de estudos acadêmicos: questões ambientais e a caracterização dos distritos em que esses exemplares são implantados (ARANTES, 2001), a importância da região central da cidade e as formas de apropriação desse espaço ocorrida ao longo dos anos (CASTILHO, 2008;MOTISUKE, 2008;COLVERO, 2010;JOSÉ, 2010), o perfil socioeconômico das famílias beneficiadas e o ativismo político dos movimentos de moradia que reivindicam morar no centro da cidade (BLOCH, 2007;NEUHOLD, 2009;PEREIRA, 2012), a função social da propriedade urbana e a ociosidade de muitos edifícios da região central (BOMFIM, 2004;SANTORO, 2004), políticas habitacionais cujos objetivos contemplam a promoção de unidades em regiões centrais (MALERONKA, 2005), as legislações específicas criadas para viabilizar habitação social e garantir a presença de famílias mais pobres na região central (TSUKUMO, 2007;GATTI, 2015), o diagnóstico sobre o potencial de reabilitação das edificações e a criação de métodos de levantamento das condições das edificação (GALVÃO, 2012), a conversão de imóveis com usos inicialmente variados em habitação de interesse social (DEVECCHI, 2010), a gestão do canteiro de obras e as peculiaridades da reforma dos edifícios (YOLLE NETO, 2006;CROITOR, 2008;JESUS, 2008;MORETTINI, 2012), a gestão da pós-ocupação dos edifícios reabilitados e a administração do condomínio (COSTA, 2009 , podendo ser sintetizados a partir de cinco grandes eixos: aspectos territoriais, aspectos sociais, aspectos políticos, aspectos arquitetônicos, aspectos construtivos.…”
Section: A Reabilitação Nos Trilhos Da Política Habitacionalunclassified
“…Recentemente, o autor publicou um artigo sobre a ocupação de edificios deteriorados e ociosos por movimentos de moradia na região central de São Paulo (ANITELLI, TRAMONTANO, 2016a). É conveniente resgatar algumas de suas conclusões, amparadas em revisão bibliográfica e em pesquisa de campo realizadas por diversas pesquisas, como Tatagiba, Paterniani, Trindade (2012), Pereira (2012), Neuhold (2009), Bloch (2007, entre outros. São dois principais motivos que justificam as ocupações: (1) Essas famílias não têm onde morar, não têm recursos suficientes para pagar aluguel, nem comprar uma moradia financiada por bancos públicos ou privados, nem se enquadram nas prioridades da política habitacional e, por isso, não têm acesso a unidades provisionadas.…”
Section: Figura 8 Exemplo De Edificio Inacabadounclassified
“…2. Para uma construção histórica dos movimentos de moradia na região central, ver Aravecchia (2005), Bloch (2007) e Kohara e Caricari (2006). Todos esses autores acionam o papel embrionário da ULC na constituição dos movimentos de moradia na região central de São Paulo, a partir da reivindicação dos moradores de cortiços em permanecer nessa região específica, mas com melhores condições de vida, ou seja, a "luta por moradia digna no Centro".…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…A "dureza" da região a torna praticamente "impossível" de ser alterada, tornando esse espaço repleto de tensões sociais e disputas (Tourinho, 2004). A realidade socioespacial da região central permite que os cortiços sejam a principal forma de moradia para as camadas de menor renda e a mais rentável para seus locatários (Piccini, 2004;Kohara, 2009 Portanto, a luta pela moradia nessa região da cidade de São Paulo se intensificou na década de 1990 (Bloch, 2007;Neuhold, 2009) (Kowarick, 2007;Neuhold, 2009 (Frúgoli, 2000;Kowarick, 2007).…”
Section: Moradia Na Região Central: Disputas E Tensões Sociaisunclassified