O direito à cidade e à moradia nas cidades brasileiras

Rodrigues, Arlete Moysés

doi:10.4000/espacoeconomia.22889

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“…Neste enfoque, Rodrigues (1994) destaca que no Brasil, assim como nos demais países capitalistas, a terra urbana e as suas edificações fazem parte das mercadorias do modo de produção capitalista. A construção de edificações proporciona a possibilidade de gerar renda, tendo em vista que a terra urbana é uma mercadoria permanente e que não se desgasta.…”

Section: Discussões Sobre Habitação No Brasilunclassified

“…A maior parte da população urbana 'se vira' para garantir moradia e um pedaço de cidade, combinando o loteamento irregular ou a pura e simples invasão de terra, com a autoconstrução. Mautner (2010) e Rodrigues (1994) compartilham da mesma opinião quanto à forma de moradia da população de baixa, uma vez que é apresentado a periferia como lócus desse processo mediante a trilogia: terrenos clandestinos/casa própria/autoconstrução. Essa questão, "[...] no Brasil, foi vista como uma política [...] de incentivo ao processo de periferização, principalmente por se apoiar na aquisição de lote e construção de casa própria" (MAUTNER, 2010, p. 251, grifo do autor).…”

Section: Discussões Sobre Habitação No Brasilunclassified

“…A construção depende do tempo livre do morador e dos recursos disponíveis para a compra de material de construção. Essa forma de habitação se intensificou a partir da década de 1950, conforme apontado por Rodrigues (1994).…”

Section: Discussões Sobre Habitação No Brasilunclassified

“…Nas cidades brasileiras tornou-se mais frequente no final da década de 1970 com tendência a ocorrer em vazios urbanos, com ações pensadas previamente. As justificativas para a sua ocorrência é a busca por moradia, sendo que ela também se insere na irregularidade jurídica (RODRIGUES, 1994;MARICATO, 1999). As ocupações se relacionam com as formas de habitação citadas anteriormente, tendo em vista que podem tornar-se favelas mediante a autoconstrução de casas.…”

Section: Discussões Sobre Habitação No Brasilunclassified

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Dinâmicas ambientais-urbanas e formação docente no espaço geográfico piauiense

Scabello¹,

Viana²,

Albuquerque³

2022

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O livro Geografia em debate, v. 5, reuniu uma série de artigos nos quais os diversos conceitos, fenômenos, eventos e estratégias foram discutidos e relacionados aos estudos regionais e geoambientais, bem como ao ensino da geografia. Assim, a leitura desta obra permite ao interessado a oportunidade de aprender sobre os aspectos geoambientais e as práticas geográficas com uma linguagem mais acessível e dinâmica. A compreensão do ensino da Geografia e de uma dinâmica ambiental visando à compreensão das relações entre a natureza e a sociedade pode ser analisada utilizando os elementos que compõem a paisagem geográfica e suas inter-relações, tornando-se fundamental para apresentar trabalhos de reflexões, de pesquisas, de diálogos, de estudos e de práticas cotidianas que abrangem a produção acadêmica. Os autores de cada capítulo estabeleceram ampla conexão de seus assuntos com os demais capítulos do livro, trazendo ainda sugestões para leitura aprofundada. Este livro é, sem dúvidas, uma importante fonte de dados e informações para estudantes, professores e demais interessados. Por um lado, a obra aborda um conjunto de estudos regionais e características geoambientais, com base em dinâmicas e transformações territoriais, eventos extremos do ambiente urbano, fragilidade ambiental e vulnerabilidade ambiental. Por outro, o livro enfatiza o ensino da Geografia na medida em que prioriza o papel da escola e das práticas geográficas docentes. Parabéns aos organizadoras e autores que merecem elogios por aceitarem esse desafio e alcançarem admiravelmente seus objetivos.

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Section: Discussões Sobre Habitação No Brasilunclassified

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Dinâmicas ambientais-urbanas e formação docente no espaço geográfico piauiense

Scabello¹,

Viana²,

Albuquerque³

2022

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“…Somente os que desfrutam de determinada renda podem morar nas áreas bem servidas de equipamentos coletivos. Os que não podem pagar, são empurrados para as periferias subequipadas, as áreas suburbanas, as áreas centrais deterioradas e para os loteamentos ilegais (RODRIGUES, 1988).…”

Section: Considerações Sobre a Contribuição De Diferentes Indicadores...unclassified

Dinâmica Espaço-Temporal Na Disseminação Da Covid19 Em Niterói (Rj): Uma Contribuição Geográfica Na Fase Inicial Da Pandemia

Leal

Leão²,

Barros³

et al. 2020

Rev. Tamoios

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em janeiro de 2020 que o surto da nova cepa de coronavírus - classificada como SARS-CoV-2 cuja doença denominada como COVID-19 - constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo elencar as contribuições geográficas no âmbito intrametropolitano da pandemia de COVID-19 na cidade de Niterói-RJ, a partir da dinâmica espaço-temporal e de variabilidade de indicadores sociais. Foram realizados, para os períodos de 11/03/20 a 08/04/20 e de 11/03/20 a 17/04/20, o levantamento de dados acerca da COVID-19, a espacialização dos dados multitemporais no município, por bairro, e uma análise de diferentes critérios - ponderando a densidade de casos, os eixos principais de dispersão, rendimento por bairro, número de idosos por bairro e situação hospitalar - a fim servir como subsídio e auxiliar no desenvovimento de políticas públicas. Como resultado há a indicação entre o período até 08/04/20 e 17/04/20 da tendencia da disseminação seguindo eixos de circulação viária, alta densidade de casos confirmados na região norte e praias da baía do município. O bairro de Icaraí é o maior em número de casos entre 08/04/20 e 17/04/20 apresentou um crescimento de casos confirmados em termos percentuais de 60%.

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Vila Nova Esperança: uma demonstração de como a população periférica produz o espaço

Cavalcante

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A todos os moradores da vila Nova Esperança e/ou Jd. Novo Céu.Histórias que se somam. "[...] Sempre morei longe do sonho, do dinheiro, da formação, de um tipo de arte, do descanso. Calculei a vida para não perder o trem. Fiz a conta: distância mais cidade partida no meio dá igual a caminho andado em vão! [...] Mas fui de arriscar eu mesmo meu caminho e não me gabo de ser um respeitado dono do enredo."Passageiro do último vagão, Elisa Lucinda. AgradecimentosViver a experiência de mestranda e terminar a dissertação só foi possível porque tive apoio, afeto e acolhimento. Dessa maneira, Agradeço a meu orientador Francisco Capuano Scarlato pela paciência e carinho na orientação. Ser sua orientanda foi um presente para mim. Agradeço ao professor Vicente Eudes Lemos Alves, que orientou meu TCC na Unicamp e me encorajou a escrever o projeto para o mestrado na USP. Obrigada, professor. Agradeço a Maria Julia Rossetto Buck, minha fada madrinha acadêmica desde 2014, na Unicamp. Obrigada por ter lido meu pré-projeto e me ajudado na jornada uspiana.Agradeço meus pais, Mônica e José Gomes, pelo esforço fora de série para que eu tivesse melhores oportunidades de estudo e conseguisse ser a primeira da família na universidade pública. Agradeço também ao meu irmão por estar sempre ao meu lado.Agradeço ao futsal feminino da FFLCH. Vocês contribuíram para minha permanência no PPGH. Agradeço de coração o que aprendi/vivi com vocês dentro e fora de quadra.Parte do meu coração é laranja e preto. Amo vocês.Agradeço às minhas amigas, amigos e família que compreenderam pacientemente minha ausência nesses anos de pós-graduação.Agradeço à Raíssa pela escuta profissional, atenta e acolhedora. Isso foi fundamental para que eu conseguisse acalmar minha mente com relação as demandas da vida e da pós-graduação, antes, durante e depois da pandemia.Agradeço aos professores e funcionários da Unicamp, meu primeiro lugar acadêmico, por terem me dado a base. "Sem chão ninguém salta". Agradeço a USP, por recepcionar meu tema para o mestrado e por tantas colaborações que tive pelo caminho.Agradeço a CAPES pela bolsa de pesquisa. Ela possibilitou minha dedicação integral em um momento difícil. O financiamento à pesquisa é fundamental para nós.Agradeço a todos e todas que, direta ou indiretamente, contribuíram para que esse trabalho fosse possível. Escrevi cada palavra com vocês no meu coração. ResumoA presente dissertação discute a formação de loteamentos clandestinos a partir da análise do objeto de estudo, vila Nova Esperança, localizado na periferia da Zona Norte de São Paulo, buscando responder como esse tipo de formação se deu na localidade e indicar a complexidade que está atrelada a ele, considerando os aspectos sociais e físicos do lugar. Para além disso, destaca a percepção dos moradores frente a processo de formação e constituição do loteamento e como a soma das irregularidades impedem o estabelecimento de um endereço oficializado limitando e restringindo ações cotidianas atuais, como compras online. Para isso, foi feita revisão bibliográfica, ...

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O direito à cidade e à moradia nas cidades brasileiras

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Dinâmicas ambientais-urbanas e formação docente no espaço geográfico piauiense

Dinâmicas ambientais-urbanas e formação docente no espaço geográfico piauiense

Dinâmica Espaço-Temporal Na Disseminação Da Covid19 Em Niterói (Rj): Uma Contribuição Geográfica Na Fase Inicial Da Pandemia

Vila Nova Esperança: uma demonstração de como a população periférica produz o espaço

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