“…A percepção das experiências das crianças, tanto no pré quanto no pós-transplante poderá ser afetada por seu desenvolvimento cognitivo e etário.³ Segundo a literatura, é possível que crianças receptoras de órgãos possam apresentar distúrbios emocionais, comportamentais e sociais, sendo imaturidade, ansiedade relacionada à perda e separação, inibição, alteração na imagem corporal, retraimento, somatização, regressão, sintomas depressivos, problemas de atenção e de comportamento, baixa autoestima e baixo escore no quociente de inteligência (QI), alguns dos sintomas mais comumente encontrados em crianças transplantadas ou que ainda aguardam na fila de espera. 4,5 A experiência da doença crônica ocasiona efeitos no desenvolvimento da criança devido ao seu estado físico e emocional afetados. 4,6 No transplante infantil é evidente o impacto psicológico não somente na criança, mas também em seus familiares.…”