RESUMO: O autismo é um distúrbio de desenvolvimento, déficit na comunicação oral, dificuldade de integração social, podendo apresentar padrões restritivos e repetitivos de comportamento. Sua etiologia é desconhecida e o diagnóstico de TEA ocorre de forma clínica, sendo feito a partir de observações da criança e entrevistas com pais e/ou cuidadores. Além das terapêuticas tradicionais utilizadas no tratamento das crianças com TEA, outra possibilidade pode ser evidenciada, como é o caso da polinização. Técnica utilizada para avaliar a interatividade das crianças autistas através do comportamento ambiental, sendo realizada por meio de atividades lúdicas do processo de polinização com abelhas inclusas na intervenção com as crianças dentro do método de terapia para o desenvolvimento comportamental. O objetivo do estudo foi realizar a busca na literatura que aborde a utilização das abelhas nativas no acompanhamento de crianças autistas. Metodologicamente, o estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada entre os meses de maio e agosto de 2022, nas bases de dados da Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na Scientific Eletronic Library Online (SciELO), no Google Acadêmico e em outras fontes confiáveis que contemplem a temática ora mencionada. Optou-se inicialmente em incluir as seguintes pesquisas: artigos científicos, monografias, dissertações e teses que discorram sobre o tema, que esteja em língua inglesa e portuguesa, tenham acesso gratuito, texto completo, publicados e indexados nos referidos bancos de dados entre o período de 2012 a 2022. A revisão de literatura contemplou os seguintes pontos: as abelhas nativas da caatinga e seus benefícios à saúde; uma visão geral do transtorno do espectro autista, Diagnóstico do Transtorno do espectro autista (TEA) e as possibilidades terapêuticas no acompanhamento ao TEA. Conclui-se que a apicultura, representada nesse estudo como o uso das abelhas nativas, pode ser uma possibilidade terapêutica no acompanhamento de crianças autistas, visto que, é possível inserir a educação ambiental e a importância da polinização para que essas crianças tenham condições de desenvolverem suas habilidades cognitivas a partir de atividades lúdicas e em contato com a natureza.