2008
DOI: 10.11606/issn.1808-1150.v0i8p4-22
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O cooperativismo híbrido e suas formas de atuação no Paraná

Abstract: As cooperativas que atuam no setor agrícola do Paraná, em sua maior parte, surgiram como empresas mercantis vinculadas ao recebimento e ao repasse para o mercado de matérias primas entregues pelos agricultores associados, passando em seguida por intenso processo evolutivo para se transformarem em grandes empresas comerciais e industrias integradas ao agronegócio. Na nova fase assumem um comportamento híbrido e contraditório ao operar, ao mesmo tempo e com a mesma estrutura, com associados livres, associados in… Show more

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“…As primeiras cooperativas agrícolas brasileiras surgiram em Minas Gerais, para restringir a ação de intermediários na produção rural, em especial na cafeicultura; no mesmo período começaram a se desenvolver na região Sul, por meio dos imigrantes europeus (REZENDE, 2008). Segundo Serra (2013) Segundo Serra (2008;2013), as fortes geadas que atingiram a cafeicultura paranaense no início dos anos 1970 e a política agrícola de incentivo à retomada da cafeicultura em Minas Gerais a partir de 1975, iniciaram um cooperativismo híbrido, operando simultaneamente e com a mesma estrutura, com associados livres e/ou integrados e não associados. Sobretudo no norte e oeste do Paraná, cooperativas que surgiram em função do cafébaseado em pequenas propriedades, trabalho não remunerado e complementação de lavouras de subsistênciase distanciaram da cafeicultura, contribuindo para a redução de sua importância regional, e se tornaram importantes no desenvolvimento de lavouras de soja, milho e trigo, com subsídios governamentais para viabilizar a infraestrutura para receber, comercializar e industrializar os novos produtos, fundamentados na concentração fundiária e lavouras especializadas.…”
Section: -Revisão E Referencial Teóricounclassified
“…As primeiras cooperativas agrícolas brasileiras surgiram em Minas Gerais, para restringir a ação de intermediários na produção rural, em especial na cafeicultura; no mesmo período começaram a se desenvolver na região Sul, por meio dos imigrantes europeus (REZENDE, 2008). Segundo Serra (2013) Segundo Serra (2008;2013), as fortes geadas que atingiram a cafeicultura paranaense no início dos anos 1970 e a política agrícola de incentivo à retomada da cafeicultura em Minas Gerais a partir de 1975, iniciaram um cooperativismo híbrido, operando simultaneamente e com a mesma estrutura, com associados livres e/ou integrados e não associados. Sobretudo no norte e oeste do Paraná, cooperativas que surgiram em função do cafébaseado em pequenas propriedades, trabalho não remunerado e complementação de lavouras de subsistênciase distanciaram da cafeicultura, contribuindo para a redução de sua importância regional, e se tornaram importantes no desenvolvimento de lavouras de soja, milho e trigo, com subsídios governamentais para viabilizar a infraestrutura para receber, comercializar e industrializar os novos produtos, fundamentados na concentração fundiária e lavouras especializadas.…”
Section: -Revisão E Referencial Teóricounclassified
“…Além disso, esses resultados nos permitem afirmar que a Frísia, a Castrolanda e a Capal podem ser consideradas cooperativas híbridas (SERRA, 2008). Serra (2008) defendeu esse conceito após estudar o processo de 'agigantamento' de algumas cooperativas paranaenses que, após a verticalização de algumas cadeias produtivas, expandiram suas infraestruturas de armazenamento e estocagem a níveis exorbitantes.…”
Section: Articulações Entre O Estado E O Cooperativismo Agrícola: Um unclassified
“…O sujeito é resultado das escolhas que faz, das tomadas de consciência que emergem de suas reflexões, e isto esta intrinsecamente ligado a forma como o corpo se organiza em seu cotidiano e consequentemente em sua dança. Bertherat (1977) Setenta (2008) ao aprofundar a discussão da dança enquanto pensamento do corpo, enfatiza a importância de entendê-la como uma arte dizível, em que o corpo cria um jeito de se mover do qual emerge um modo de dizer aquilo que quer ser dito, na medida em que "a organização da dança em um corpo pode ser tratada como sendo uma espécie de fala desse corpo", dessa forma, o modo como essa fala é produzida Se distingue exatamente por não ser uma fala sobre algo fora da fala, mas por inventar o modo de dizer, ou seja, inventar a própria fala de acordo com aquilo que esta sendo falado. Essa modalidade de fala será aqui denominada de fazer-dizer (SETENTA, 2008, p.17).…”
Section: A Dança Como Pensamento Do Corpo O Corpo Como Posicionamento...unclassified