“…As primeiras cooperativas agrícolas brasileiras surgiram em Minas Gerais, para restringir a ação de intermediários na produção rural, em especial na cafeicultura; no mesmo período começaram a se desenvolver na região Sul, por meio dos imigrantes europeus (REZENDE, 2008). Segundo Serra (2013) Segundo Serra (2008;2013), as fortes geadas que atingiram a cafeicultura paranaense no início dos anos 1970 e a política agrícola de incentivo à retomada da cafeicultura em Minas Gerais a partir de 1975, iniciaram um cooperativismo híbrido, operando simultaneamente e com a mesma estrutura, com associados livres e/ou integrados e não associados. Sobretudo no norte e oeste do Paraná, cooperativas que surgiram em função do cafébaseado em pequenas propriedades, trabalho não remunerado e complementação de lavouras de subsistênciase distanciaram da cafeicultura, contribuindo para a redução de sua importância regional, e se tornaram importantes no desenvolvimento de lavouras de soja, milho e trigo, com subsídios governamentais para viabilizar a infraestrutura para receber, comercializar e industrializar os novos produtos, fundamentados na concentração fundiária e lavouras especializadas.…”